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sábado, 2 de julho de 2011

Onde estão os verdadeiros piratas?

Onde estão os verdadeiros piratas (vejam o video em espanhol): 


¡Piratas! from Juan Falque on Vimeo.

O nosso mundo, cada vez mais, é controlado pelos grandes grupos económicos. E cada vez mais vai ser difícil fugir da teia deles. Os media são controlados por eles, e por isso a informação que nos chega pode e está a ser controlada.
Este video, e assumindo a sua veracidade, é uma clara demonstração das mentiras que nos têm mostrado nos serviços noticiosos que deveriam ser isentos de partidos e opinião. Antes de ver este vídeo, tinha uma ideia completamente errada do que se passava. Não fazia a mínima ideia sobre as verdadeiras razões dos assaltos aos navios. Erradamente, a informação que nos chegava mostrava-nos que os somalenses eram os maus da fita. Gananciosos e terroristas. E que não tinham direito de fazer o que estavam a fazer.
Afinal, eles simplesmente estão a defender o que é deles. Claro que se possa admitir que haja grupos que se excedam mais do que devem, mas é compreensível principalmente num pais sem estado nem governo.
Afinal, os navios estrangeiros é que estão a retirar os recursos que não são deles. E infelizmente não é só nesta parte do mundo, os recursos ecológicos estão a ser esgotados a um ponto que não é sustentável. Estão a matar a riqueza do nosso planeta.
Afinal, os países estrangeiros estão a aproveitar para poluir e desresponsabilizarem-se. Poucas foram as notícias que nos chegaram, e muito menos o impacto que teve, quando resíduos tóxicos chegaram às costas da Somália. Será porque tal informação não interessava a estes países?
Esta desinformação faz com que os cidadãos desses países (os próprios países estão reféns dos grandes grupos económicos) também apoiem inconscientemente as acções contra estes povos desprotegidos.
Ao menos a Internet continua livre de controlo (ou pelo menos o quanto sabemos). E mesmo com algum custo, a informação que os grupos económicos querem esconder se vai difundido.
Se este grande meio de informação foi o catalisador para revoluções contra ditaduras e tirania no norte de África. Espero um dia ver ganha a luta contra a ditadura dos grupos económicos que nos sugam o dinheiro e os recursos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um até já.

Ainda me lembro do meu primeiro dia de Indra. Passei o dia todo na sala dos recursos humanos à espera do meu futuro chefe, que no final do dia não chegou a aparecer, por isso acabei por não fazer nada :)
Lembro-me de ter ido almoçar a casa e ter trazido um livro para ler durante a tarde. Ainda estávamos na Rua da Industria .
Desde então passaram 5 anos, 3 meses e 2 semanas. Muito tempo para uma jovem carreira como a minha. De muita importância para o meu crescimento profissional. Só tenho que agradecer a todos aqueles com quem trabalhei e aprendi.
Passei sempre por excelentes equipas de trabalho. Óptimo ambiente e convívio. Muitos são os amigos que levo comigo.
 
Hoje termina esta grande aventura.
As mudanças são sempre difíceis. Sair da nossa zona de conforto e atirar-nos de cabeça para um mundo incerto. Será um quebrar de rotinas, de hábitos, de vícios.
Mas as mudanças são boas. Refrescam-nos. Evoluímos e aprendemos com novas ideias, visões, opiniões e sensações. Crescemos com as dificuldades que se tornam desafios. Colocamos novas metas. A mudança obriga-nos, no bom sentido, a pensar e a planear a nossa vida. Definirmos em que ponto estamos e para onde pretendemos ir.
Vai ser difícil, mas estou decidido que aconteça. Vou ter saudades e espero deixar saudades. Pois é sinónimo que houve coisas boas para recordar.
Acima de tudo espero manter a empatia criada. Pois, no fundo, mais do que um trabalho é uma vida. E essa continua e mantém-se para além tudo isto. Certamente haverá tempo e disponibilidade para nos cruzarmos mais uma vez num mundo cada vez mais pequeno.

Por isso, até já.

domingo, 22 de novembro de 2009

Dança com lobos

É incrível o mundo que observamos à nossa volta. Como se comporta o ser humano. Há uns tempos atrás diria que o nosso comportamento é demasiado complexo para prever. Os sociólogos que o digam se sim ou não, eu neste momento acho que não. Naturalmente que é difícil. Naturalmente não é uma ciência exacta. Naturalmente que eu não vou saber o que a pessoa ao meu lado vai fazer no próximo instante. Mas de um modo geral podemos dizer o que poderá acontecer. (ainda continuo a ler o Predictably Irrational:D)
Mas...
...achei interessante ver como é que grupos de homens e de mulheres se movimentam numa pista de dança. Não propriamente o modo como dançavam. Mas onde o fazem. Não é que seja um segredo oculto, antes pelo contrário. Mas como foi o que me passou pelos meus pensamentos, aqui ficam eles:)
Portanto há os casais e os grupos de amigos que incluem homens e mulheres. Ai tipicamente fecham-se nos seus próprios grupos e divertem-se entre si independentemente do local, e por isso não é desses que pretendo focar hoje. Agora se falamos de grupos só de homens e grupos só de mulheres o tema ganha um interesse especial de observação. Pois são entre esses grupos que se encontra maior interacção. Numa linguagem mais corrente, são eles que andam à caça;)
Então o que fazem elas. Marcam um publico alvo e deslocam-se para as suas vizinhanças onde expõem todo o seu esplendor. Mas passados uns minutos, sem reacção positiva por parte dos visados, uma deslocação de alguns metros para o lado é feito. Certamente não foi porque a música dois metros ao lado está melhor. Estava na altura de trocar de vizinhança. Então deslocam-se uns metros para o lado à procura de novos olhares. E assim se repetem, percorrendo a pista, até que haja um teste positivo, ou que o galo cante. Normalmente são grupos pequenos de 2 ou 3 raparigas, pois lhes permite ter mobilidade pela pista fora. Quando o grupo é numeroso a historia é outra. A gama de escolha e o alcance é maior. E por isso basta escolherem um local para nidificar que rapidamente são rodeados por lobos à procura da sua ovelha.
Sejam lobos ou águias a abordagem é a aproximação sem afugentar a presa. Rodear e conhecer o território. Os lobos vagueiam pela multidão a ver onde está a melhor presa. As águias analisam o terreno à distância antes de fazerem o seu voo picado.
A diferença com o National Geografic é que aqui a vantagem numérica dos caçadores não é vantagem. Pois a presa não é divisível:) Por isso facilmente um grupo torna-se num solo. Menos concorrência. E uma das razões porque somos indecisos é haver mais do que uma opção.
Em qualquer dos casos, o expositor é montado e quem tem que dar a mão é o cavalheiro. É que entre nós ainda está enraizado esse preconceito que é o homem que tem que tomar a iniciativa. Não deixa de ser um facto que as nossas noites contrariam a ideia que há mais mulheres na terra do que homens. E portanto quando a oferta é menor que a procura sabemos que o seu valor aumenta. Mas também é um facto de que quem sai a perder com isso são mesmo os dois.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Arte Rupeste

Hoje, feriado nacional, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, dei um pequeno intervalo ao trabalho e aos estudos e aproveitei para voltar às corridas matinais.
E numa das poucas voltas que dei ao estádio universitário, singular gravura, observado de relance, conquistou-me a atenção e os pensamentos.
Uma típica declaração de amor: um coração com a adição do nome de dois pombinhos. Tal como esta, muitas outras inscrições se aglomeravam em toda a árvore.
E então fez-me pensar: quem terá sido a primeira pessoa a cometer acto de "vandalismo" à mãe natureza? É como a invenção do fogo ou da roda. Acto singular, copiado por todos, espelhado pelos quatro cantos do mundo e sem um registo de patente. Um incógnito para sempre.
Mas o que é que deverá ter passado pela cabeça de tal indivíduo? será que na altura já não havia espaço para pintar nas pedras? ou será que tal acontecimento apareceu antes de qualquer gravura rupestre? A erosão temporal demora a fazer efeito numa pedra, ao contrário de uma árvore, que sendo um ser vivo, transforma-se e renova-se no tempo.
Vendo bem, a ideia é mesmo genial. Provavelmente o primeiro acto ecológico do ser humano. Uns cortes num troco de uma árvore não lhe faz mal nenhum, pelo contrário, por vezes esses cortes ajudam a crescer novos ramos, a fortalecer a própria árvore.
Se bem que no fundo, não se esqueçam que é de uma vida que estamos a falar. Pode não ser humana, mas continua a ser um ser vivo que muito contribui para a nossa saúde.
Mas o acto de genialidade ecológica é que a nossa acção de "vandalismo" pode ser limpo automaticamente com o próprio crescimento da árvore.
Ao contrário dos rabiscos numa parede que duram milhões de anos, tal como se tem encontrado e verificado um pouco por todo o mundo. Pior, desenhos de um artista que dificilmente continua a habita entre nós, obriga-nos, milhares de anos depois, a mudar o rumo da nossa história. Barragens que são desviadas, dinheiro que é gasto em preservação. Incrível como um simples gesto influência a vida de milhares de pessoas vastos anos depois. É o efeito borboleta milhares de anos depois. Por isso pensem bem no que estão a fazer, pois os vossos actos vão influenciar outras vidas outros seres, para bem ou para mal.

domingo, 30 de novembro de 2008

Back to Jeri


Nordeste brasileiro, vila mínima mas calorosa. A quilómetros de distância da civilização. Um paraíso isolado do mundo e dos problemas que nos assolam diariamente. Ferias são mesmo assim.
O vento, o bem sagrado, é excelente. Condições de sonho para a prática de windsurf. Paisagens de morrer por mais. Calor de arrasar.
Chama-se Jericoacoara. Uma das praias mais belas do mundo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crise financeira mundial

O mundo financeiro está em crise. O poder e influência do dinheiro a mostrar o seu real valor. Resultado da estúpida especulação que a tantos enriqueceu e a tantos enfraqueceu.
São bancos e grandes empresas financeiras à beira da falência. É o mundo económico a colapsar. E governos, com o dinheiro do povinho, a tentar salvar as grandes empresas, as mesmas que cresceram à custa desse mesmo povinho. Como o mundo é realmente pequeno.

Mas não se fala em mais nada na televisão e na rádio. O tema domina as eleições para o cargo com maior poder no mundo. Por isso, achei por bem, focar os meus pensamentos para este problema global. Sempre numa óptica construtiva e positiva. Pois para dizer mal já há muitos.
Pois bem, o que é que eu posso opinar...hummmm...quem brinca com fogo queima-se?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Made in China

No fim de semana passado, li um artigo muito interessante. Contava a experiência de "uma finalista do curso de Comunicação Social que passou um mês a tentar escapar aos produtos «made in China»". E realmente é curioso ver a quantidade de produtos que utilizamos no dia-a-dia que é fabricado na China. Pior ainda se contarmos os países orientais. Mas realmente a China é o expoente máximo. Uma das economias mais emergentes. Uma das novas super potências.
Então a reportagem demonstra como é difícil evitar utilizar made in china. Está no telemóvel, no pc, nas canetas, na roupa, na cozinha, no quarto, na sala, no carro, em todo o lado. Por vezes dá um sentimento de revolta que apetece incentivar um boicote mundial sobre o Made in china. Principalmente se pensarmos que a maioria dos bens são produzidos por menores de idade ou sem condições nenhumas. Sem liberdades e à base da "escravatura".
Mas acho que o mundo de hoje não aguentava a privação.
Faz-me lembrar num filme chamado "A day without a Mexican". Eu diria que é um excelente filme, o problema é que nunca cheguei a vê-lo completamente:) Mas a ideia é genial. A sinopse conta-nos que um dia California acorda sem latinos. Simplesmente 14 milhões de latinos desaparecem de um dia para a noite. A dependência é tal, que se instala a confusão na terra Tio Sam. California basicamente pára.
O que é que aconteceria se de repente ficássemos privados de todos os produtos Made in china?
Como tudo na vida, há duas maneiras de ver as coisas. Um negativo e outro positivo.
Podemos dizer que o mundo pára. É inegável a invasão chinesa. Perdíamos grande parte dos nossos bens. Voltávamos à idade da pedra. Claramente o ponto de vista negativo.
Mas eu retiro outro ponto de vista, talvez utópico de mais. Mas bem mais positivo. Sem os produtos Made in China desaparecia os bens materiais que são voláteis. Cada vez mais com o baixo custo chinês. Hoje em dia, facilmente compramos dois produtos pelo preço de um. Um estraga-se, lixo com ele, temos o segundo.
Mas então o que resta? os seres humanos. Aquilo que realmente interessa preservar, alimentar, adorar. Somos nós que interessamos. Não são os bens materiais, o carro, a casa, a roupa. O Humano sim.
E a China em muitos aspectos vai contra esse princípio. Por isso boicote com eles, não digo boicote total, até porque soluções extremas nunca são solução. Mas sempre que podemos privar desses produtos. Acho que sim. Tudo em excesso faz mal. E a nossa dependência da China não parece, mas já é enorme.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Trabalho em Equipa

Hoje fui a uma formação sobre Trabalho de Equipa.
Muito bom a vários níveis, principalmente quando vimos o carro a passar por cima da ponte com sucesso:)
O formador era bom orador, talvez um pouco de mais para o âmbito da formação. Pois por vezes parecia-me que estava numa formação de auto-estima, a levantar a moral:) Mas a verdade é que para estarmos inseridos numa equipa, não nos podemos rebaixar ou desistir. Temos que ter atitude. Ajudar e deixar ajudar. Comunicar, trocar experiências e ideias, partilhar sucesso e insucesso (felicidade ou infelicidade). Unido num objectivo comum. Ser cúmplice e responsável.
Não ser egocêntrico, nem fazer juízo de valor ou estereotipar. Não ser agressivo nem passivo.
E com isso tudo conseguimos: eficácia e eficiência, crescimento pessoal e inter pessoal, motivação, inovação, produtividade, criatividade.
Quantos de vós não ponderaram sobre estes pontos quando inseridos numa equipa de trabalho? seja no emprego ou na universidade ou etc. Não acham bem? eu acho.
Mas e agora se virem numa perspectiva do mundo global? nós todos não estamos inseridos numa grande equipa chamado Humanidade? Trabalhamos pelo nosso bem estar, pela preservação da natureza, por aqueles de quem amamos. Ou conseguimos isso tudo sozinhos? o próximo é o nosso parceiro de equipa.
Faz sentido ver o mundo como uma empresa em que a Humanidade é uma grande equipa que trabalha para o seu futuro. Nós somos os colaboradores, nós somos os clientes.
Aplicamos estes conceitos no nosso dia-a-dia?

sábado, 22 de dezembro de 2007

Não existe sem partilha

Este post é dedicado a um grande amigo meu e provavelmente o meu único leitor, há que estimá-los:) Ele andou a queixar-se que eu já não escrevia nada há algum tempo. Por isso aqui tens:)
Na realidade não pretendo fazer disto um blog que escrevo diariamente ou com regularidade fixa. Muito dependerá da minha disponibilidade e disposição.
Mas como é de leitores que sobrevive um blog, vou tentar escrever sempre que puder. Se ninguém ler o que escrevo, basicamente é como que não existissem estas palavras. Morreriam comigo. Deixo a minha opinião e as minhas experiências, e se ninguém as ler, este blog não será mais do que um repositório pessoal da minha memória. Ela que viva para sempre:D

Tal como tudo na vida, se algo não for partilhado por outras pessoas é como que não existisse. As experiências que temos diariamente, muitas delas sozinhas, se não forem contadas ou partilhadas, elas só viverão na nossa memória e connosco desapareceram. Não estou a dizer que não devem existir pois poderão enriquecer-nos pessoalmente. Mas para o mundo e para a historia não existiu.
Há uns tempos a actriz Margarida Vila-Nova fez uma viagem à Austrália e escreveu um livro sobre a sua experiência. Claro que dele veio benefício financeiro, mas mais do que isso a sua vida e memória é partilhada, e enquanto sobre ela se falar numa conversa de café, ela sempre existirá para o mundo.
De um ponto de vista oposto, podemos imaginar que o primeiro homem a pisar a Lua não foi o Luis Amstrong, mas sim o meu vizinho do terceiro direito. Ele é que decidiu nunca contar a ninguém:) . E como tal, para o mundo conhecido e pelo que foi partilhado é assumido que o primeiro homem a tocar na face da Lua foi mesmo o americano e não o tuga do meu vizinho.
Claro que talvez esteja a exagerar um pouco no último exemplo, mas outros exemplos mais simples e mais prováveis se poderia enumerar. Principalmente se não negarmos a existência natural de sociedades secretas por esse mundo fora.

Mas como é de factos que alimenta a historia, é assim que ela existe. Pelo menos até prova contrário.
E assim se faz a história de hoje.