sexta-feira, 4 de julho de 2008

Construir para conquistar

O nosso planeta está cada vez mais instável. E por isso cada vez mais assistimos situações de cheias, de terramotos, de furações, de incêndios, etc.
É incrível a facilidade com que se destrói o que o humano constrói em anos. Seja destruição natural ou humana.
Imaginem o trabalho, o esforço, o tempo e a energia gasta para construir uma ponte a ligar duas vilas da terrinha. E depois basta uns meros segundos para o mandar ir a baixo. Um estalar de dedos.
Ou de um ponto de vista quotidiano, quem é que já construiu um castelo de cartas? o tempo e o cuidado despendido para empilhar uma serie de cartas. No fim o prazer de tarefa cumprida e satisfação de realização. Depois, em uma questão de segundos, todo esse esforço se desmorona com um mínimo esforço.
Destruir é fácil. Construir é que dá trabalho, é o que tem realmente valor.
É por isso que muitas vezes custa-me deitar fora o quer que seja. Não por ser materialista. Pelo contrário, tento ser o menos possível. Mas acabo por guardar muita coisa, pois custa aplicar aquela teoria do "usar e deitar fora". Numa sociedade consumista de hoje em dia, e com os produtos de baixo preço vindos do oriente, cada vez é mais utilizado essa máxima. Ignorando ainda o conceito de reciclagem. Não basta estar na moda reciclar, é preciso compreender a sua funcionalidade.
E é desse ponto de vista de reciclagem que aceito com agrado a destruição. É o reconstruir, o renascer.
Claramente sou a favor da construção em vez da destruição. Mesmo nas relações inter pessoais há que ser construtivo e nunca destrutivo. Rebaixar o outro só nos leva a rebaixar também. E a cima de tudo não nos leva a lado nenhum. Há que crescer em vez de piorar. Comparar-nos com os melhores para evoluir e sermos melhores.
Conquistar o nosso direito de viver neste planeta e construir um futuro melhor.

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