quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A ciência é exacta, mas por falta de informação, nós tornamo-la incerta e errada.

Em termos físicos, como é que sabemos o que está à nossa volta? o que é real? com o que é que contamos e podemos esperar do que está ao nosso redor?

Sabemos através dos nossos vários sentidos. Seja o olfacto, a visão, a audição, etc. Mas todos eles baseiam-se num princípio básico. É que o que nós sentimos é uma reacção do mundo que nos rodeia. Uma resposta aos nossos sentidos. Eu pouso a mão sobre uma mesa, porque a mesa "me manda" parar. Pois atómicamente, a energia que liga os átomos da mesa não deixam que os átomos da minha mão continuem a avançar. Num par acção-reacção. Tal como a nossa visão. Nós só vemos porque existe luz que é reflectida nos objectos, e que é captada e interpretada pelos nossos olhos.
O mesmo se passa com a comunicação. 
Uma comunicação só é eficaz se conseguirmos retirar alguma resposta ou reacção. Melhor, se conseguirmos retirar alguma resposta útil. Pois uma resposta por si só carece sempre de interpretação. A linguagem que usamos nem sempre é linear. As vezes que falamos por metáforas. O tom irónico que pode dar sentido oposto. Dizer coisas a brincar que muitas vezes têm algum carácter de verdadeiro. Nem sempre é fácil interpretar.
O ignorar, o mudar de conversa, o desviar a pergunta, a omissão de resposta, por si só  pode ser considerado como uma reacção. Por vezes tão válida como um sim ou um não. Mas de interpretação tremendamente difícil. Pois estamos a lidar com falta de informação, que pode vir de falha de informação. E essa possibilidade leva-nos a duvidar da nossa interpretação. Para mim, essa é a pior reacção que me podem dar. Ignorar. Ao ponto de achar que é uma falta de respeito. Dentro do possível eu tento responder sempre. 
Exemplo prático: Organização de um jogo de futebol. Tenho um numero limitado de lugares disponíveis e convido o mesmo número de pessoas. Ou mais algumas de margem, pois também não gosto de convidar para depois dizer que afinal já não dá. Os convites são feitos por sms ou email, mas os convidados não respondem. Desta omissão de resposta, não sei interpretar se as pessoas ainda estão por responder, ou se ainda não chegaram a receber/ler o convite ou simplesmente se estão a ignorar. Preciso de saber se vão ou não, pois pode haver a necessidade de convidar mais gente. Eu tenho o prazer de os convidar e nem tenho como resposta um simples sim, ou não, ou mesmo talvez. Eu sinto como falta de respeito. Tu não?
Naturalmente que depois a comunicação tem que passar de assíncrono para síncrono. Mas obriga-me a "melgar" as pessoas, de ir atrás das mesmas, de chateá-las. O que não gosto de fazer.
E estou a falar de um simples jogo de futebol. Extrapolando para o nosso dia-a-dia. Para a nossa própria vida podemos estar a falar de outra dimensão.
Para quem segue o meu blog ou para quem me vai conhecendo, sabe que na minha opinião, a comunicação entre as pessoas é essencial. Principalmente uma comunicação construtiva e não destrutiva. Compreendo que haja situações que nem sempre é fácil dar uma resposta concreta. Mas é por isso que existem palavras como: não sei, nin, talvez, etc. É um facto de que carecem de exactidão, mas representam a verdade actual. 
Imaginem um pedido de casamento num local romântico retirado de um filme de hollywood. O homem tira o anel do bolso e pergunta: "Querida, queres casar comigo?". À qual a mulher baixa os olhos para o cardápio e responde: "Vamos comer lagosta ou gambas? O que é que preferes? Lagosta parece-me bem.". Agora imaginem-se no lugar do homem...
A ciência é exacta, mas por falta de informação, nós tornamo-la incerta e errada. Dai os erros da vida.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sheng Dan Kuai Le, 2011 Xin Nian Hao!


Desejo-vos as melhores felicidades nesta jornada festiva entre almoços e jantares de reencontro e união entre amigos e familiares.
E que o futuro que nos espera seja repleta de coisas boas. Seja um ano cheio de solidariedade e comunicação
Tempos difíceis aproximam-se, e ser solidário é a melhor forma de ajudar o próximo e a nós mesmos. Não custa nada ajudar. Este ano tenho colaborado com a CASA, e nota-se que há uma maior vontade de ajudar por parte daqueles que menos têm. Talvez porque sabem o quanto difícil tem sido os nossos tempos. Mas independentemente disso, no fundo, se todos ajudarem uns aos outros, significa que alguém acaba por nos ajudar também. Win-win situation:)
E comuniquem por favor. Eu sou da opinião de que uma das razões de tantos conflitos a nível mundial como a nível particular é porque as pessoas não comunicam. Não expressam a verdade, e tentam encobrir a realidade. Seja por vergonha das nossas falhas, seja por interesse pessoal, seja por que razão seja. Como é possível tomarmos as melhores opções e darmos a melhor opinião e julgamento se não temos posse de todos os factos? Se vivemos numa realidade falsa ou incompleta. A troca de informação tem muito valor. E mais do que saber falar e passar informação é saber escutar. Galinhas há muitos. Mas a comunicação é sempre feita de uma ligação entre dois pontos.
Tal como em todas as relações há sempre dois pontos. Entre família, entre amigos, até entre desconhecidos. Vivemos todos no mesmo espaço. Convivemos e habitamos as mesmas vidas. Felicidades para todos nós!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais um ano cheio de novidades...

Já lá vão 3 anos. A 17 de Dezembro de 2007 eram publicadas os meus primeiros pensamentos. Mas este ano foi marcado pelos eventos:
Organização do torneio de karts - Volta de Karts.
Lançamento da Beevents.
Jantares, convívios, viagens...
Mas talvez até diria melhor. Marcado pelo início dos eventos. Pois garanto-vos que no próximo ano os meus pensamentos vão continuar a sonhar com grandes eventos. Consolidar os existentes. Criar ideias. Inovar e renovar. Palavras chaves na evolução humana.
E mudanças se aproximam no próximo ano. Novo carro, novo emprego, nova casa, novas férias, novas aventuras, novas relações, novas oportunidades.
Seja para bem ou para mal. Será sempre mudanças. Fugir à rotina e monotonia. Variar e alterar. Mover, arriscar, avançar.
Imagino um ano em grande. Pois a esperança é sempre a última a morrer:) 
Que venha mais um, mais dois , mais três, mais...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crónicas de um telemóvel...ou de uma televisão?

Hoje chegou ao fim a história de um telemóvel único, até nos episódios que proporcionou.
Há pouco mais de 10 meses atrás, eu oferecia a mim próprio mais uma prenda de anos:) Depois de largar o tijolo do HTC no ano anterior, e recuperado dois Nokias, em Março último decidi passar para o dual sim e transportar um único telemóvel. E então a escolha recaiu sobre o ZTC S680.
Um telemóvel de marca portuguesa, que é sempre de louvar independentemente de quem estão a copiar ou não. Provavelmente o dual sim mais pequeno no mercado, uma das características que mais me atraiu. E claro o facto de poder ter televisão no telemóvel. Sim, o ZTC S680, à semelhança de outros telemóveis da marca, tem a possibilidade de estender uma antena e captar o sinal analógico da televisão. E até costumava apanhar bastante bem o sinal:D
O problema é que os pontos positivos terminavam ai. E começam os pontos negativos.
O teclado é mau. O software é péssimo. Escrita inteligente? só se for de rato. Vá lá que a meio do verão lá lançaram um upgrade de software e ai a coisa melhorou de rato para macaco:)
E depois revelou-se ser um telemóvel cheio de problemas, nunca um telemóvel ou outro dispositivo me levou tantas vezes à assistência técnica.
Logo no início tinha um defeito qualquer que o levava a perder o contacto com o cartão Sim e dizia que não tinha nenhum cartão. Pior era quando isso acontecia durante uma chamada:s
Então logo no início fiquei com dúvidas se tinha feito uma boa compra ou não. 
Curiosamente, uma das condicionantes na compra do telemóvel, foi que o serviço de satisfação de 15 dias não se aplicava, coincidência ou não. Solução? só poderia trocar para outro se houvesse algum defeito que obrigasse a troca do mesmo. 
Então agarrei-me ao defeito na detecção do cartão para poder trocar de telemóvel. A dificuldade é que não era um defeito constante e padronizado. Por isso, ainda deu algum trabalho para provar que o problema existia à assistência técnica. Trabalho esse que de certa forma foi inglório. É verdade que eles tiveram que reconhecer que seria necessário trocar o equipamento. Contudo tinha que ser para outro igual:D Pois a capa já se encontrava riscada e seria com ela que teria que me manter. Bah!
Lá me conformei a ficar com o telemóvel, até porque a sua pequenez para um dual sim é realmente prático:)
O que não foi prático, foi um dos botões de navegação ter deixado de funcionar. E pior ainda foi o seu último erro: eu recebia mensagens, mas o telemóvel não acusava. Tinha que desligar e ligar o mesmo para que aparecesse a dita mensagem. Cheguei a estar durante alguns dias sempre a ligar e desligar o telemóvel à espera de receber algum sms:s
Enfim, lá entreguei outra vez o telemóvel para arranjo. Mais umas quantas idas à assistência técnica. Mais umas quantas chatices e horas gastas.
A coisa estava a ficar tão negra, ao ponto de me avisarem para ir buscar o telemóvel arranjado, e quando o recebo e tento liga-lo, nada. O telemóvel veio do arranjo ainda pior do que o entreguei. Simplesmente não ligava. Solução: reabertura do processo e reenvio para reparação novamente.
E com tudo isto, eu já dizia para mim próprio e não só, que estávamos a falar de lixo. Tanto eram os problemas que mesmo que voltasse arranjado, eu o poria de parte e novos planos estavam a ser traçados para receber um novo telemóvel no natal:D
Não estava era a contar que viesse mais uma prenda de natal antecipada.
Não é que o telemóvel é tão mau que nunca mais voltou? O serviço de reparação tem 30 dias para processar à reparação do mesmo, senão há direito a reembolso. E não é que passados 31 dias e todos os limites temporais, o telemóvel realmente nunca mais deu sinal de vida.
Ou seja, hoje acabei de ser reembolsado com o valor original do telemóvel. Hoje finalmente vi-me livre do mesmo para sempre. Um telemóvel que por ser tão mau passou de lixo a reembolso.
Hoje finalmente há final feliz sobre a compra de um ZTC S680!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BeeXmas scores!

Ontem à noite, no Blues Café, a Beevents em parceria com a WACT partilhou o espaço com a Gala da FCT. Resultado: Grande festa, diversão e animação. 
Num Blues Café renovado. O espaço está bem concebido. A música estava óptima e durou noite inteira. Ambiente porreiro. Casa muito bem composta. Longe de estar a abarrotar, mas também não é o pretendido. É necessário haver espaço para circular, espaço para dançar, espaço para falar, espaço para descansar, espaço para relaxar. E ontem houve tudo isso e muito mais.




Fotos e comentários na página do evento BeeXmas.
Mais novidades na página nossa página do facebookBee there!



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BeeXmas@Blues Cafe no dia 7 de Dezembro







A festa continua:)
No dia 7 de Dezembro, véspera de feriado, a Beevents tem o prazer de apresentar a BeeXmas no Blues Cafe com muitas e boas surpresas. A não perder ;)

sábado, 13 de novembro de 2010

Vergonha dos nossos erros.

Devemo-nos envergonhar pelas acções que nos arrependemos de ter tomado e realizado?
Há uns anos atrás, quando o meu primo mais novo ainda era bebé, o meu tio deixou-o a dormir na sala dentro do seu carrinho. E eu, ainda uma criança imatura, encontrei-o sozinho a chorar. Ainda tentei anima-lo, mas em vão. E o que me arrependo, é que em vez de ter ido chamar alguém, acabei por ignorar a situação e continuei. Admito que na altura não soube lidar com a situação da melhor forma.
Mas penso que o reconhecimento de tal facto faz-nos crescer. Apesar de ser negativa, não deixa de ser uma experiência da nossa vida. Em próximas situações semelhantes já sei o que não devo fazer. Apesar de ter consciência que duas situações não se repetem de igual forma. É por isso que há oportunidades que não devemos deixar escapar. Mas sabendo aprender a lição numa visão mais geral e abrangente, então estamos a preparar-nos e a crescer para o que nos espera no futuro.
E esse futuro passou-se uns anos depois. O meu tio fez um aniversário para o meu primo. E eu passei grande parte dessa tarde a brincar com ele e um amigo. E maior recompensa tive eu, quando no dia seguinte o meu tio envia um email a agradecer a todos, principalmente porque o meu primo nessa noite não quis adormecer por tanta felicidade e excitação. Não é que eu tenha sido a única pessoa presente, mas sei que tive uma boa quota parte de influência.
Contudo também não acho que uma coisa acabe por substituir ou compensar a outra. As duas experiências existem. E todas, seja boas ou más, são sempre experiências que nos fazem aprender e crescer. E eu penso que cresci. Ou seja, não foi só pensar que tenho que amadurecer e crescer. Neste caso, penso que realmente cresci.
No fundo, não me posso envergonhar pelos meus actos. São um facto da minha vida que acontecem devido a certas circunstancias. Seja incapacidade, imaturidade, desinformação, inconsciência. Muitas são as razões que nos levam não tomar a melhor opção. Mas o que mais interessa é saber aprender com os nossos erros. Crescer e estar preparado para que no futuro tomemos a melhor decisão.
Se conseguirmos isso, não vejo porque ter vergonha dos nossos erros. Porque o que interessa é presente. As pessoas mudam e evoluem. E ainda bem que há passado que nos ensinam no presente a melhor forma de abordar o futuro.

domingo, 31 de outubro de 2010

Dramatismo do orçamento

No outro dia o Jerónimo de Sousa veio criticar o PS e o PSD pelo seu dramatismo para chegarem a um acordo para aprovação do orçamento de Estado. E falou sobre o desperdício do uso de papel, das fotografias, dos meios sociais, etc. Tantos gastos para nada.
No mesmo sentido, vão os apelos feitos por exemplo para se tentar evitar imprimir coisas que não precisam necessariamente de estar impressas.
Mas já pensaram que se deixarmos de imprimir. Deixa haver a necessidade de se produzir impressoras e há gente que vai para o desemprego. Deixa de ser necessário produzir papel. Logo empresas de papel também param, tal como quem abate as árvores. Mesmo pensando que vamos reciclar todo o papel. Se não se usa, não há necessidade de reciclar. Aumenta o fundo do desemprego. E o ciclo é fechado se pensarmos que mesmo que queiramos reciclar o papel, se não há quem o use, que foi a suposição original, então deixa de existir matéria prima para reciclar. Há todo um ciclo da reciclagem do papel que se ninguém consumir, então não há nada. Menos trabalho, maior desemprego.
Não digo que afinal devemos imprimir tudo e mais alguma coisa. Mas podemos pensar também que se não há consumo, a economia pára e há mais gente no desemprego.
Também não vou dizer que devemos consumir à maluca. Claro que não, até porque sempre digo e volto a dizer que os extremos nunca são solução. Mas para que a economia não pare, é necessário consumir.
Contudo consumir dentro das nossas possibilidades. Pois nos últimos anos, Portugal tem consumido muito à base de créditos. E os bancos têm crescido e lucrado às nossas custas. Aqueles que foram os culpados da crise actual...
Mas voltando ao exemplo inicial, e não querendo ser mal interpretado, também concordo que o PS e o PSD fazem "troça" de nós ao andarem aqui para a frente e para trás, numa autentica novela sobre o orçamento de estado. Estão a dar trabalho à comunicação social? Sobre isso penso que eles bem podem e deviam sobreviver sem estes pobres espectáculos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Festa...e descanso:)

Mas que moleza:)
Depois da festa de inauguração da beevents, nada melhor que dolce fare niente. Recompensa de uma semana de trabalho extra e uma noitada final.
Eu, pessoalmente, não me importo de fazer noitadas e esforço extra para um objectivo final. Até penso que rendo mais assim, ocupado com pressão. Mas tal como todo corpo humano existem limites. O corpo precisa de recarregar energia. Recuperar o folgo. Por isso entende-se que um esforço extra não se deve aplicar para grandes intervalos temporais. O corpo e a mente não rendem como deviam.
Esta grande festa teve maioritariamente um feedback positivo. A presença da Dolce Gusto a oferecer café. O rever de amigos com quem não comunicávamos há algum tempo. Ou mesmo com quem convivemos diariamente.
Naturalmente que há sempre coisas a melhorar. A música, uma das essências da festa, foi um dos pontos falados. Tal como a logística para os fumadores darem azo aos seus vícios.


Enfim, há que aprender com a experiência. Notas foram apontadas para próximos eventos:)
Mas devo confessar que as minhas expectativas eram elevadas. E de certa forma não chegamos a ir tão longe.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Festa de Inauguração do Beevents!

Claro que não posso deixar de pensar no meu próximo desafio. Estamos a uma semana do grande dia e as emoções fortes aproximam-se.
A Beevents vai organizar a sua festa de inauguração no próximo dia 22 de Outubro no Armazém F pelas 23h.

Quem é a Beevents? perguntam vocês.
Pois bem a Beevents dedica-se à organização de eventos de excelência com um serviço de qualidade arrojado e inovador.
É o parceiro certo para quem deseja oferecer momentos únicos e experiências memoráveis.
Não nos queremos agarrar a ideias fixas e imitar o modelo de festas que repetem o mesmo conceito no mesmo local todas as semanas.
Queremos ser clássicos o suficiente para conseguirmos o ambiente premium que gostamos de ter à nossa volta junto dos nossos amigos e inovar q.b. para que possamos sentir os momentos únicos de cada evento.



Para esta festa, que desejamos que seja o primeiro evento de muitos, esperamos apresentar muitas e boas surpresas. Num ambiente animado e descontraído de amigo para amigo.

Tenho convites personalizados para ti, e mais do que isso um lugar reservado na minha guestlist;)

Por isso eu pergunto-te: o que vais fazer na próxima sexta-feira dia 22 de Outubro?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Só faltou saber falar japonês...


Já no domingo tinha tido um cheirinho, mas foram só umas horas e a chuva que caia não ajudou. Mas hoje é que foi um autentico dia na vida de um turista :)
Pois é, estou na cidade do Porto meio em trabalho, meio em férias. E hoje foi dia de férias. Na realidade foi mais um feriado de 5 de Outubro, a celebrar este ano o centenário da implementação da República. Então aproveitei para conhecer o Porto com olhos de ver. Já cá tinha estado mais do que uma vez. Mas sempre fui conhecendo os locais isoladamente. E hoje o puzzle ficou completo:D
Mas sabes o que é que eu achei curioso no meio disto tudo?
A facilidade com que eu sou confundido como um turista estrangeiro. Começou logo no check-in do hotel: "Preciso do seu passaporte..." e eu entrego o meu cartão de cidadão. E sim, a conversa decorreu em português. O primeiro cumprimento, inevitavelmente em inglês. Só se eu me antecipar e dizer entre linhas...eu falo português. Não é que eles façam mal. Simplesmente jogam pelo seguro, eu faria a mesma coisa. Ainda por cima num hotel onde só oiço falar em inglês, francês e muito brasileiro. Português? só entre empregados.
Ar oriental a passear sozinho pelo Porto, mochila às costas, mapa da cidade numa mão, maquina fotográfica noutra, a fotografar tudo o que é mexe e não mexe, ar de turista. Quais são as probabilidades de ser português?
Mas devo confessar que tal confusão facilita-me a vida. Pois retira-me certas responsabilidades. É normal um estrangeiro não conhecer as regras da casa. Dá-lhe um desconto. Somos mais tolerantes perante um estrangeiro que atravessa o que não deve, ou que nos incomoda com uma fotografia.
Algum mal em fotografar um grupo que passa de segway? Eles até sorriem e acenam para a objectiva:)


Nestes dias acontecem as praxes universitárias. E eu hoje apanhei alguns cursos com os seus caloiros. Algum mal em tirar fotografias ao momento? Eles até acham piada a curiosidade dos turistas, e se os envolverem no espírito melhor ainda:)


E estou eu a fotografar o Café Majestic. Café cheio de simbolismo e tradição, daqueles que aparecem nos mapas e guias turísticos. E aparece-me uma mulher e diz: "Too expensive, you know", "Muito caro". Como se eu não soubesse. E depois desaparece sem eu ter oportunidade de dizer o quer que seja. Mas a mulher também não devia jogar com todos os parafusos...


Estou eu a passar na rua e um "mendigo" aborda-me em inglês a pedir dinheiro para comer. Eu respondo-lhe em bom português que sou português. Ele por cortesia volta-me a fazer a perguntar em português. Mas nem insiste, virando-se logo de seguida para um grupo de ingleses...
Então e a sesta que fiz nuns puff's numas das exposições patentes no museu de Serralves? Muito bom depois do almoço...


E com esta historia me vou, amanha volto a ser português num dia de trabalho.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dia Europeu...com carros...

Na semana passada teve lugar a Semana Europeia Sem Carros. Finalizado no dia 22, o Dia Europeu Sem Carros. E que por acaso dá que pensar.
Há uns anos ligava mais a estas iniciativas. Também é um facto que na universidade tens outra disponibilidade. Mas quando uma pessoa tem um carro...a comodidade e a liberdade é outra.
Mas nem tudo são rosas e um dos maiores desafios ao usarmos o carro é o transito e o estacionamento. Então numa cidade movimentada as dificuldades aumentam. E ai faz-nos pensar se a comodidade e a liberdade é assim tão real.
Sou o primeiro a dizer que se tivesse que trabalhar dentro de Lisboa, principalmente com acesso fácil ao metro, que os transportes públicos são o caminho. Aonde é que agora tenho que comprar o passe?
E na realidade até devo dizer que as últimas vezes que fui sair para o Bairro Alto, o bólide ficou parado em casa:)
Mas o mesmo não aconteceu este sábado. O dia madrugador começou logo cedo para irmos visitar as Galerias Romanas debaixo da Baixa Pombalina. Bem nice:). Plano inicial seria apanhar o metro até à Baixa. Mas assim que nos metemos dentro do carro para apanhar umas estações mais perto, quando demos por nós... já estávamos no Rossio. É um facto que as 8h da matina, não há transito. E que a viagem de carro ajudou-nos a chegar mais cedo à fila de espera. Mas por uma vida, por hábitos, por rotinas mais saudáveis e amigas do ambiente, será que valeu a pena?
Isto foi de manha, e à tarde? À tarde fui à inauguração da Exposição de Outono/Open Studio 2010 do Ar.Co em Almada. Mais uma vez ponderou-se ir de boleia e voltar de comboio. Mas no final acabamos por decidir ir no próprio carro e apanhar o habitual transito de ponte 25 de Abril. Contudo penso que ganhamos no espaço temporal, naturalmente o maior risco de usar o comboio.
Como por exemplo aconteceu quando este ano fui ao Avante ter com os "camaradas". Sabemos que o transito e o estacionamento não é fácil, então decidimos apanhar os transportes públicos até ao recinto. Comboio primeiro, autocarro segundo. Mas logo com o primeiro, perdemos a carruagem por uns minutos e lá que tivemos obrigatoriamente de esperar meia hora pelo próximo. Depois disso, tranquilidade até ao destino final. Mas neste caso o maior reverso da medalha foi o regresso. Os comboios terminam à uma da manha. Festas destas merece noite dentro. Então alternativas seria apanhar um táxi de regresso à Capital. E assim foi, o problema é que não é fácil apanhar um de uma dúzia de táxis autorizados a trabalhar na margem sul. Resultado: horas à espera de um.
Por isso, depois de ter deixado de andar de bicicleta, de não andar a correr, e de ir de carro para todo o lado...será que ando a cumprir com os meus ideais em troca do comodismo?
Enfim, como tudo na vida, eu acho que não há lugar para extremos. Em qualquer situação há pontos fortes e fracos. E são esses pontos que há que ponderar caso a caso. Porque se ar puro e saúde é qualidade de vida. Tempo e sanidade mental também o são.
Eu sinceramente gostava de poder depender menos do carro. Nem que seja pelos custos numa altura de crise. Mas naturalmente também pelo ambiente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RM - Cranio-Encefálico

"Sagital T1. Imagens axiais ponderadas em DP/T2, Dark-Fluid, T2*, DWI e mapa de ADC. Coral T2.

Favorável apreciação da configuração cerebral e da sua simetria, estando preservadas a evolução de sinal da transição corticomedular, da substância branca cerebral e cerebelosa, dos núcleos cinzentos da base, dos tálamos e do tronco encefálico.
Não identificamos indícios de depósitos hemáticos intracranianos nem sinais de sequelas de lesões traumáticas parenquimatosas.
As estruturas da linha média encontram-se normalmente posicionadas e o sistema ventricular apresenta normal morfovolumetria.
Cisternas da base e sulcos corticais permeáveis.
Normal posicionamento das amígdalas cerebelosas. Encontra-se igualmente preservada a transição bulbo-medular.
As principais artérias intracranianas e os seios venosos durais mantêm o habitual void de sinal."

WHAT?!?!?!?! LOLOL

Confesso que não percebi metade das palavras...mas acho que o relatório sobre a ressonância magnética ao meu cérebro diz que está tudo bem :D

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Salada à la Chang

Depois de uma semana em cheio a jogarem...em vez de trabalharem...lol...nada melhor que uma pausa para uma óptima refeição saudável.
Se juntarmos:
+ salada (alface, couve roxa, cenoura)
+ melão
+ pêssego
+ maça
+ salsicha
+ ovo
+ iogurte (opcional)

Então ficamos com isto:


Uma Salada à la Chang!


O meu jantar e almoço que fiz a semana passada:D
Bon Appetit ;)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desafio-vos a aguentar mais de 18 segundos...!!!

A autoria da aplicação não é minha...
Mas aqui vai...

"Teste realizado em futuros pilotos da FORÇA AÉREA AMERICANA, onde, segundo os instrutores, o candidato deve permanecer com o bloco vermelho isolado dos azuis no MÍNIMO 2 MINUTOS.
Para pessoas 'normais', o período máximo de permanência é de 18 segundos.
Desafio-vos a aguentar mais que 18 segundos!!!

Instruções :
1 - Clique no bloco vermelho e mova-o evitando chocar com os blocos azuis;
2 - Se tocar nas bordas, perde;
3 - Se conseguir aguentar mais de 18 segundos é um fenómeno."



...mas a autoria do resultado já é :D



LOL

Bons jogos e boa diversão ;)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

São as mesmas 5 semanas que quase toda a gente tem direito

Pois é, mais duas semanas de férias em Armação de Pêra que infelizmente terminaram :(
Mas não posso deixar de vos dizer que achei incrível a quantidade de gente que me interrogou com ar de espanto: "Ferias outra vez? Mas estás sempre de ferias?"
É um facto que mês e meio depois de ter voltado da China, voltei a entrar de ferias :)
Contudo não deixa de ser uma conta simples de fazer. Três semanas entre Shanghai e Austrália, mais duas semanas no Algarve, equivalem a cinco semanas de férias. Não é isso que tenho direito? Eu acho que sim, e até agora ninguém dos recursos humanos me disse o contrário. Por isso vou continuar a pensar que sim :)
Este ano decidi não adiar muito as ferias e goza-las no melhor período do ano: o Verão :D Grande viagem ao outro lado do mundo. Btw, foi necessário tirar ferias para finalmente organizar e colocar online um pequeno resumo das fotografias que tirei :S
Por outro lado, as minhas típicas ferias no Algarve não deverão entrar no quadro de honra dos melhores Verões de sempre. De entre muitas razões, o facto de andar mais avariado da cabeça do que o normal em muito influenciou :S
Enfim, há que levantar a cabeça, se não me doer lol..., e seguir em frente. Pois novas oportunidades estão ai a aparecer, e há que estar atento para não as perder. A vida continua, o tempo não pára.
Não há experiências nem boas nem más. Há simplesmente experiências. De onde retiramos ilações. E tudo são experiências na vida. Um trabalho empírico sobre a nossa própria vida. Será que podemos imaginar que estamos num enorme laboratório a caminho do céu?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cortar a relva...

Aqui na minha casa do Algarve quem tem que cuidar do jardim somos nós próprios. Ou seja, sempre que cá vimos, regamos e cortamos a relva. Plantamos e podamos a sebes. E não é que me custe muito. Até é uma coisa fácil e que se faz bem.
Mas não pude deixar de pensar numa coisa. Por exemplo, quando corto a relva, não estou eu a matar a natureza? A ser anti ecologista? Quando arranco ervas de aninha não estou a matar um ser vivo? Não devia ser a sobrevivência da espécie mais forte?
Não estamos nós, "jardineiros", a matar seres-vivos para satisfazer os nossos caprichos estéticos. Num mundo em que se quer cada vez mais ecológico. Mais amigo do ambiente. Mais verde. Não é um contra-senso o que estamos a fazer?
Teremos o direito de "arranjar" um jardim? Com isso "matando" a natureza?
Ou não podemos equiparar um cortar de relva com o cortar de uma árvore?
É um facto que não sei dar uma resposta concreta.
Mas também não deixa de ser verdade que podamos uma planta para que este cresça mais forte, de modo a fortalecer os seus troncos e ramos. Tal como cortamos o nosso cabelo.
Por isso, será assim tão mau cortar a relva? Não sei. You tell me.

domingo, 8 de agosto de 2010

Desporto faz bem à saúde.

É o que toda a gente diz. Não basta ter uma alimentação equilibrada, é preciso fazer desporto para podermos estar em boa forma física e bem de saúde.
Mas e quando o desporto leva-nos a lesões e mazelas? Não é um contra-senso? Queremos exercitar o corpo por uma saúde melhor, mas no fim estamos a ter lesões que nos prejudicam a saúde. Qualquer tipo de actividade carreta algum risco. O simples levantar de uma caixa, se mal feito, pode levar a uma simples lesão no braço ou nas costas. Ou um pé mal apoiado pode levar a um entorse.
Por isso não poderá ser o desporto um pau de dois gumes? Compensa fazer desporto em vez de não praticarmos nada?
Por exemplo eu na quarta-feira passada no intuito de voltar a fazer exercício físico, que tanto preciso pela minha saúde física e mental. Aceitei, à última hora, ir jogar futebol com uns amigos.
Azar dos azares, numa disputa de bola cai e bati com a cabeça no chão que me deixou literalmente KO. Nem me conseguia equilibrar para me levantar :S Se bem que depois saí de lá do meu próprio pé. Felizmente os exames que fiz no hospital não detectaram nada de grave. Melhor, não detectaram nada fora do normal, pois avariado da cabeça estou sempre lol.
Aqui está o meu crânio. É desta forma que os extraterrestres me vão encontrar daqui a milhões de anos LOL



Neste momento só preciso repouso total para a minha cabeça ir ao sitio. O que me impede de iniciar as férias como gostaria:s Enfim, como qualquer contra-tempo, há que encontrar soluções e fazer outras coisas úteis:) Nem que seja, realmente descansar, pois também faz bem e o corpo agradece:D
Mas olhando para trás, faz-me realmente pensar: foi produtivo e valeu a pena ter ido jogar futebol naquele final de tarde de quarta-feira? Não devia ter ido para casa e ter ficado quieto no sofá?
Estive com a saúde em risco com a queda de cabeça. Passei horas e mais horas no hospital, já para não falar da conta por pagar. Deixei preocupados pais, famílias e amigos. Estou limitado nas acções que posso fazer. Estou com tonturas e mal disposições. Vi os meus planos serem alterados por um acidente.
Valeu a pena o risco? Sinceramente acho que sim. Isto realmente são azares que pode acontecer em qualquer lado, a fazer o que seja. É um facto que, neste caso, é um risco muito perigoso. E não desejo a ninguém passar pelo mesmo. Mas os pontos positivos suplantam o risco. Seja pela saúde física, mas também pela saúde mental e colectiva.
É como qualquer outro azar que possa acontecer. É a mesma coisa com aqueles emails que recebemos dos perigos de fazer x ou fazer y que nos pode acontecer z. Se fossemos atender a todos esses riscos, qualquer dia não saímos de casa. E mesmo assim, estaríamos sujeitos aos perigos que temos em casa. Eu acho que não devemos deixar de fazer, temos é que ter consciência que há azares e riscos. E fazer o melhor possível para os evitar.
Mas voltando à questão do desporto, naturalmente que há desportos e desportos. O jogo da malha tem um risco mínimo para a saúde. Por outro lado, os jogos de contacto acarretam riscos maiores. Aliás, em desportos como rugby, ou boxe, ou artes marciais, é quase impossível separar a prática da actividade com as lesões físicas. E nestes casos podemos continuar a dizer que desporto faz bem à saúde?
Bem, nestes casos acho que não podemos levar o conceito à letra. Mas também acho que devemos optar pelo desporto que realmente gostamos. E se for o caso de um destes, que assim seja, desde que tenhamos consciência dos seus riscos e os aceitamos. Até porque no fundo não deixa de ser um desporto com a sua componente física, mental e colectiva.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dim Sum 點心

Há muito que vos faço publicidade verbal. Agora faço vos publicidade visual:)
Este fim de semana tive o prazer de voltar a almoçar no Restaurante Estoril Mandarim para o desejado Dim Sum:D

Mas antes o espaço:


Entrada do restaurante sobre o Casino de Estoril



Esplanada do exterior


E desta vez, em vez de vos encher de palavras. Encho-vos de imagens deliciosas do que se pode saborear;)


Bolinhos Fritos de Marisco Revestidos de Puré de Inhame



Siu Mai 燒賣 - Bolinhos de Gambas com Ovas de Caranguejo



Cha Shao Bao 叉燒包 - Bolinhos de Lombo de Porco Assado



Há Kau 蝦餃 - Bolinhos de Gambas com Fungos Brancos



Chu Cheong Fan - Recheado com Gambas e Espargos



Chu Cheng Fan - Recheado com Carne de Vaca e Legumes



Zong Zi 粽子 - Bolos de Arroz Glutinoso e Frango Embrulhados em Folha de Lotús



Interior de um Zong Zi



Si Yau 豉油 - Molho de soja


Com isto tudo quem fica contente?


Claro está...a Inezinha:D

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tempo

Bem, há já algum tempo que não escrevo nada. Por isso hoje vamos falar exactamente sobre...o tempo:)
O tempo tem muito que se lhe diga. Podemos falar sobre o tempo físico ou o tempo temporal. Exemplificando por outras palavras, podemos estar a falar se faz sol ou faz frio. Se faz chuva ou faz vento. E claro está, quando chegamos ao vento, lá tenho eu que falar sobre windsurf:D Curiosamente até teve muitas boas condições para a prática este fim de semana.


Isto foi o Guincho este sábado:)
Mas também podemos falar do tempo que temos disponível para fazer as nossas coisas. O tempo que temos para viver ou morrer. Ou no intermédio, simplesmente vegetar:) E para isso muito me prejudica ter uma televisão no quarto. Impossível deixar de olhar. É um facto de que gosto de ter a televisão ligada. De certa forma é uma companhia, mas distrai-me demasiado. É por isso que ainda não terminei de preparar as minhas três mil e tal fotografias da minha viagem ao outro lado do mundo. Mas penso que já vou a 2/3 de chegar ao fim:D
Mas parece que não tenho tempo para nada, tanta coisa por fazer, e que simplesmente não é feito. Porque quando dou por mim, já são mais do que horas de dormir. Eu tento pensar que o problema não é porque ainda não aplico bem a Teoria da Relatividade de Einstein, mas é porque realmente não estou a organizar bem o meu tempo. Sempre me ensinaram que o problema não é falta de tempo, mas sim falta de organização:)
Também é um facto que coisas novas vão aparecendo pelo caminho que nos consomem tempo. É o risco a ser consumido. Mas também é sinónimo que a vida está a andar. Que não estamos parados, e novos desafios nos aparecem à frente:)
E por falar em tempo. Já viram o meu novo relógio? hehehe. Pois é, depois de ter perdido o meu querido relógio da Seiko na Austrália, e ter comprado um "temporário" durante a viagem de regresso, finalmente tenho um Swatch novo:D Bem, lá começaram os saldos e lá fui eu às compras. Curiosamente o relógio não estava em saldos. LOL. Mas foi uma boa desculpa, hehehe. Enfim, foram mais uns...não sei...nem quero fazer contas do que gastei. Estava mesmo a precisar de tudo o que comprei...acho eu...lol. Tirem-me o dinheiro, o cartão de crédito, o livre de cheques. Sim, como qualquer bom adulto, finalmente tenho um livro de cheques:D Tirem-me tudo. Como bom cristão, que deveria ser, eu devia viver no limiar da pobreza e ajudar o próximo. Mas não consigo:S Aliás, a sociedade de hoje, não compreende tal acto de altruísmo. Uma sociedade capitalista em que o lema é: Tempo é dinheiro.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Salto para a vida

Espectacular!
A 4200 metros de altitude e aqui vou eu avião a baixo num salto tandem! Queda livre durante quase um minuto. Rápido abrandamento para abrir o pára-quedas. Meia dúzia de minutos de relaxamento e tranquilidade, suspenso literalmente no céu a gozar da vista e da paisagem. Muito bom.
Aqui vou eeeeuuuuuuu...


Pena que tenhamos que voltar para terra com aterragem de cú:P
Mas sobrevivi!!!!!!!!!!!!


Granda malucos...sabem lá o que vos espera...só coisas boas;)


Mas claramente valeu a pena. Diversão, descontracção, animação entre a malta.
Um dia que começou com mais uma etapa da prova de Karts. A 3ªEtapa da 1ª Volta de Karts. Onde reinou mais uma vez o convívio e o desportivismo entre a malta.
Video com a largada dos touros...hehehe



E como não poderia deixar de ser...mais um pódio feito...


Por alguém...:D

Almoçarada seguiu-se na bela cidade de Évora as 15h30 LOL
E para os resistentes...ou malucos...como quiserem chamar lol da irmandade do salto, ainda fomos explorar as tasquinhas da festa de S.João.
Por fim, descanso ao sétimo dia. Viagem de regresso do trio de ataque, sem antes picar o ponto sobre os ícones da cidade.
Templo de Diana:


Sé Catedral:


Igreja do Convento da Graça:


Porta de Moura:


Capela dos ossos:


Mais do registo fotográfico de um profissional na matéria...procurem nas páginas amarelas que comigo não vão ter sorte LOL. Mas se querem provas que o investimento numa nova maquina fotográfica não foi em vão...podem ir ao meu facebook que lá tenho tudo;)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Estamos em crise ou não?

Afinal o país está em crise ou não?
Hoje o Presidente da República promulgou o novo PEC. Mais impostos, mais reduções, mais taxas. Tudo o que desejámos, quando engolimos 12 passas enquanto saltávamos só com um pé de uma cadeira, se está a concretizar...ou não:S
Mas uma coisa não dispensamos. Festas e diversão.
Prova disso é que este fim-de-semana que passou houve o Sumol Summer Fest com dois dias de casa cheia. E o Optimus Alive aproxima-se com bilhetes esgotados.
Haja dinheiro para tudo.
Depois se há coisa mais importante que tudo o resto é o futebol. Estamos em pleno campeonato do mundo e mais logo Portugal joga contra a Espanha para os oitavos-de-final. Felizmente para a produtividade do país o jogo acontece as 19h30. Onde a maioria da população já está fora do seu horário laboral. Mas os três jogos anteriores da fase de grupos não teve o mesmo horário. E o povinho deixou de ver o jogo para cumprir com as suas obrigações profissionais? Não me parece. Quantos de nós fez um almoço tardio e mais prolongado? Quantos de nós, fez um intervalo para café maior que o normal? Quantos de nós reajustou horários para ter duas horas livres a meio do dia? Quantos de nós evitou reuniões, consultas ou marcações nas horas críticas?
Pois é, nem todos ligam a futebol, nem todos invertem prioridades. Mas acreditem que a maioria dos portugueses não descola da televisão para ver uma selecção que nem agrada a gregos nem a troianos.
Eu adoro futebol, não se enganem, principalmente jogar futebol. Mas tento não levar uma vida em volta do futebol. Há coisas mais importantes, como viver a própria vida. Podemos ficar felizes, ou não, ao ver um jogo. Mas é só isso. A nossa vida não se rege por um jogo que outros estão a jogar. Não temos qualquer influência sobre o resultado final. Por isso a sua importância tem uma verdade limitada.
Se bem que há um poder no futebol e no desporto colectivo em geral de se tirar o chapéu. Para além de fazer bem a prática de desporto, o mesmo também promove o convívio e interacção entre as pessoas. A nível pessoal, quantas pessoas eu já conheci através de jogos de futebol? Inúmeras. A um nível global, o filme Invictus, que retrata parte da vida de Nelson Mandela e o rugby na África do Sul, é só um exemplo de união entre povos opostos.
E o facto de haver tanta gente a mover montanhas para ver um jogo, mesmo aqueles que não costumam ligar ao futebol, penso que seja porque simplesmente toda a gente vê o jogo. O humano é um ser de sociedade, como tal comporta-se de maneira semelhante. E quem foge do padrão deixa de se encaixar. Ficamos fora de jogo se não soubermos como correu o encontro que toda a gente fala.
Contudo a questão de fundo penso que se prende com a crise em si. Estamos todos em crise, mas não deixamos de festejar e divertir. O país pára em busca de uma felicidade desconhecida. E isso entende-se porque temos necessidade de procurar sermos felizes. E se a nossa vida diária não nos fornece isso. Então temos que compensar com outras actividades ou outras vivências, custe o que custar.
O problema é que provavelmente não estamos a investir num futuro feliz, mas só num presente risonho. E com isso a crise vai demorar a passar.
Não digo que tenha a solução dos nossos problemas, até porque sou capaz de ser dos primeiros a gastar. Mas aqui fica o meu pensamento para reflexão.

domingo, 20 de junho de 2010

O outro lado do planeta.

São praticamente 3h da manhã em Lisboa. 10h em Shanghai. 12h na Austrália.
Realmente estive no outro lado do planeta:)
Depois da última etapa que durou mais que um dia, já estou de volta ao ponto de partida. Um bom físico diria que se o ponto de partida e o ponto de chegada são os mesmos, então o trabalho realizado seria nulo. Não haveria custo. Eu diria que na factura vai aparecer três semanas de férias e alguns milhares de euros. Mas não interessa pois todos os momentos foram preciosos. O custo final até pode ter sido mais do que se pretendia, mas há coisas que não têm preço. E esta experiência toda não tem realmente preço. Há experiências e vivências que não são possíveis de quantificar. Tenham elas sido caras ou baratas. Uma experiência "low cost" poderá ser tão valiosa quanto um "charter":D Aliás deverão ser duas experiências distintas mas igualmente gratificantes.
Por isso, mesmo no mundo capitalista de hoje, ainda há espaço para sermos felizes.
Mas também compreendo que felizmente eu tenho condições para levar a vida que levo. Pois mesmo low cost pode significar impossibilidade para muita gente. A china exemplifica bem essa ideia. O povo é maioritariamente pobre. Sem possibilidades. Faz o que pode para sobreviver.


E por todas as experiências adorei ter estado na China. Apesar de não ser a primeira vez que me encontro no império do meio.
Pude estar com a minha querida Tia. Conheci amigos. Comi jiaozi, shiao long pao, shui mai, wantan, har kau, etc, etc, etc.
Redescobri Shanghai e todo o seu esplendor. Uma cidade de futuro risonho. Sempre em metamorfose. Sempre a crescer. A Expo 2010 ainda vai a meio e já estão a construir as novas infraestruturas para o mundial de natação a decorrer em 2011.
Em 12 anos muita coisa mudou. Está uma cidade madura. Devido à influência económica do mundo do exterior, a cidade tem se ocidentalizado.


Mas sem perder a disciplina que caracteriza o povo socialista. E preservando os seus bairros e mercados mais característicos.


E depois há o próprio povo chinês e a sua cultura. Onde a palavra cavalheirismo não deve existir. O conceito de higiene ainda não chegou a todas as classes. Sempre stressados para serem os primeiros a passar, mesmo que para isso implique furar filas. O conceito de passagem de peões na estrada ainda está por definir, já que o peão é quem tem menos prioridade em que situação for. A facilidade com que buzinam é bem maior que o uso do pisca.
Com uma das economias em maior crescimento, a China ainda tem muito que aprender para viver como um país civilizado.

De um lado completamente oposto há todo o continente australiano. Naturalmente que a primeira coisa que se nota é que se conduz pela esquerda:) Mas caracteriza-se por uma civilização calma e relaxada. O simples aproximar do peão à passadeira faz com que os carros em ambos os sentidos parem para ceder passagem. E não é naquela de abrandar e ir avançando devagarinho para pressionar os transeuntes. É mesmo imobilizar o carro até não haver mais.
Ao contrário da cultura milenar chinesa, a Austrália é um povo relativamente recente e por isso tem pouca história, poucas raízes, pouca cultura própria. Então muitos conceitos são importados de Inglaterra e dos Estados Unidos. E estando encaixados num dos cantos do mundo, puderam de certa forma controlar a importação do melhor que se faz. A qualidade de vida dos australianos é bastante boa. Inúmeros espaços verdes.


O desporto faz parte natural do dia a dia. Vê-se imensa gente a fazer jogging, e a praticar desportos colectivos.
Os subúrbios estão cheios de moradias e pequenas habitações. Mas o centro está repleto de altos prédios.



E claro que em Sydney não posso deixar de mostrar o famoso Opera House com a Harbour Bridge como fundo.


Brisbane é mais pequena que Sydney, mas segue os mesmo princípios. Qualidade de vida:) Mas já Cairns é diferente. A dimensão não tem nada a ver. Cairns é uma pequena cidade que neste momento foca-se essencialmente no turismo de mergulho e nos backpackers. Se bem que as espaços verdes continuam presentes.


E o mergulho na Grande Barreira de Corais é excelente. Infelizmente não tenho máquina fotográfica para vos trazer imagens. E acabei por nem fazer snorkling. Mas acreditem que as imagens que guardo na memória são espectaculares:D
Que o diga que o fez pela primeira vez:


HEHEHEHE!

A Austrália também se caracteriza pelos seus animais únicos, só citando alguns, como o canguru, ou o koala, ou o crocodilo.



Ou então pelo verde das florestas tropicais.


E claro está, também há que contar com os aborígenes.


Para além disto tudo, ainda há praticamente um continente inteiro por descobrir. Mas foi o possível com o tempo disponível.

E entretanto já não são 3 de manha, mas sim 7h:D a luz do Sol começa a espreitar pela janela. E eu continuaria aqui infinitamente, mas não pode ser.
Até porque a vida nunca pára. E todos os dias novas historias, novas memórias, novas experiências são vividas. Não nos deixemos estagnar, parar ou bloquear.
Mexam-se! Pois se chegaste ao fim deste post, significa que ficaste parado um bom bocado...LOLOL

Estudamos o passado, vivemos o presente, planeamos o futuro.

Por isso vou recordar esta viagem para sempre. Entretanto vou me fazer à vida e seguindo o exemplo dos australianos vou fazer uma corrida matinal. Enquanto imagino os próximos voos;)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tudo o que vai, volta.

É o que acontece a um boomerang bem atirado. Ou quando atiramos uma bola para um cão trazer de volta. Ou quando o tempo de férias está a terminar e temos que voltar para casa:(
Pois é, hoje começo a apanhar as migalhas que fui deixando pelo caminho que trilhei e volto a casa.
Faltam-me praticamente mais meio dia em Cairns para fazer as compras da praxe. E logo ao final do dia tenho voo para Sydney, onde vou pernoitar por uma noite. No dia seguinte temos mais uma maratona de um voo de 10 horas para Shanghai. O Zé Costa parte para Lisboa na manhã seguinte, eu ainda fico mais um dia em Shanghai para esbanjar os últimos yuans e sigo viagem sábado de manhã.

Contudo o título também pode ter outro significado.
Porque eu estou a ir de regresso a casa e posso querer voltar a todos estes destinos. Pois eu adorei Shanghai e Austrália. Então este último que ficou tanta coisa por explorar e descobrir. Foram 10 dias muito curtos. Fica-se com a sensação que realmente vimos muito, mas que é só um cheirinho que nos vais ajudar a orientar na próxima vez que cá voltarmos:)

Enfim, mas esta aventura ainda não terminou e apesar de o fim se aproximar ainda se pode aproveitar muita coisa. Há que chupar até o tutano.
Ontem voltamos de uma viagem de dois dias de mergulho na Grande Barreira de Corais onde dormimos uma noite em alto mar. Antes do bom, o mal. Tenho que ser sincero, o enjoo da ondulação deu cabo de mim. Nunca tive tão mal, nem nas minhas piores bebedeiras:S No primeiro dia andei de rastos, mas no segundo já estive bem melhor. Foi mesmo o pior momento de toda a viagem. Mas compensou claramente, pois o mergulho foi espectacular:D Acabei por fazer só 4 mergulhos, um deles à noite. É super tranquilo e relaxante. Vemos imensa vida nos inúmeros peixes e plantas. Só destacando alguns, até porque são poucos os que sei identificar. Pois se soubesse todos eles, então a lista não terminava hehehe:)
Talvez o ponto de maior relevo foi ter visto um tubarão, principalmente porque foi no mergulho de noite. No meio da escuridão, a alguns metros de distância, lá está ele a impor o seu respeito.
Mas o que gostei mais, foi termos apanhado uma tartaruga a comer. Nestes corais existem várias, umas maiores que outras, e por isso não é difícil cruzar-mo-nos com elas. Até alguns vêm à superfície cumprimentar quem está a bordo. Mas no meu último mergulho, o momento foi único. Colado ao corais, na sua lentidão e tranquilidade habitual. Lá está ele a esticar a sua pequena cabeça para comer algumas plantas. Muito giro.
Para além disso ainda vi, ostras gigantes. Mesmo enormes, talvez do tamanho da minha mala de viagem:D Também vi enguias, uma lula bem grande, um daqueles porco-espinho que apesar de o andarmos a chateá-lo, ele recusou-se a abrir e mostrar os espinhos.
Já a bordo, numa das deslocações que o catamaran fez para mudarmos de corais, tivemos o privilégio de sermos escoltados por um grupo de golfinhos. A saltarem fora de água mesmo à nossa frente:D
Uma maravilha, muito, muito bom:)

Antes da viagem do mergulho ainda fomos a ver os aborígenes, os Tjapukai. Conhecer um pouco da cultura deles, mas talvez o mais interessante e mais giro foi experimentar atirar a lança e o boomerang. Gostei:) Depois seguimos pelo Skyrail sobre a floresta/mato cheio de plantas e árvores milenares e de uma grande diversidade. Perdido no meio existe a barragem Barron Gorge seguido de espectaculares cascatas. Até chegarmos a Kuranda. Uma vilazinha perdida no meio do matagal banhado por um rio. O regresso é feito de comboio por entre montanhas e mato. Com vista sobre a planície e mar.
Este mundo está cheio de coisas espectaculares:D
Bem, está na hora de voltar a meter a mala às costas.

sábado, 12 de junho de 2010

Último Destino

Pode não parecer, mas já passaram duas semanas desde que entrei de ferias.
Muita coisa se tem passado e já me encontro no meu último destino: Cairns.
A verdade é que 10 dias na Austrália tem sido mesmo muito pouco tempo. Tem havido pouco tempo de descanso. O Zé Costa que tanto gosta de dormir que o diga:D Temos tentado aproveitar ao máximo o tempo disponível.
Mas realmente a nossa passagem por Brisbane já foi. Demasiado curta. Deu para conhecer um pouco a cidade de dia e de noite. Mas acredito que haveria muito mais por explorar.
Brisbane é uma cidade mais pequena que Sydney, muito menos cosmopolita, muito menos populada. Mas isso também pode ser uma vantagem. Muito mais sossegado e movimentado. Contudo ambas têm a mesma estrutura. O centro não é muito grande, e está cheio de prédios altos, a maioria aparentemente recentes. Contrastando com os subúrbios que é preenchido maioritariamente por moradias e habitações de poucos pisos. Outro ponto dominante na Austrália são os espaços verdes que existem nas cidades. Aqui respira-se ar puro. E acho muito bem. Inúmeros parques se encontram disponíveis aos cidadãos. E em Brisbane em South Backs até encontramos uma praia artificial. Já que o rio que atravessa a cidade é lamacento. Mas as viagens de ferry são aconselháveis pois podemos ter uma visão única da cidade.
Aqui perto fomos visitar o Australian Zoo do mítico Steve Irwin. Cheio de ameaçadores crocodilos, os fofinhos koalas, os relaxados cangurus, e muitas outras espécies de animais. Uns mais conhecidos que outros, como por exemplo tigres, elefantes, inúmeros papagaios e pássaros, cassowaries, wombats, lagartos, etc. Acho que valeu a pena ver.
Isto já começa a parecer um dos muitos folhetos ou guias que tenho lido sobre os sítios que temos passado LOL. Alguém precisa de um guia turísticos?:P

Enfim, já estamos em Cairns e amanha vamos ver os Tjapukai (aborígenes) e vamos a Kuranda. Dizem que tem paisagens lindas. Deixa lá comprovar, a bateria da máquina já está a recarregar:D
Mas antes já fomos dar uma vista de olhos pela noite, e mesmo sendo época de inverno há sítios bem animados;) Até apanhamos a festa dos Sul Coreanos depois da vitoria da sua selecção sobre a Grécia para o mundial na África do Sul. Confesso que não imaginava ver assim tantos coreanos por estas bandas.
Bem para finalizar esta magnifica aventura ainda nos falta o tão esperado mergulho na Grande Barreira de Corais.
Mas isso tudo são histórias do próximo capítulo...pois agora tenho que ir dormir, há mais um acordar cedo:D

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aussie!!!

Bem...um mundo completamente diferente.
Já me encontro na Austrália, mais concretamente em Sydney:D
Cheguei ontem de manha e já andamos a passear a pé por grande parte do centro da cidade. Já passei pelo Opera House. Pelos bonitos jardins. Não são como os chineses que realmente transmitem aquele espírito Zen. Mas aqui são parques que se assemelham ao que vemos na Europa. E que fazem um bonito contraste com os grandes prédios que estão mesmo ao lado. Acho incrível a quantidade de gente que passa a correr por mim a fazer jogging. A qualquer hora do dia, num dia de semana, há imensa gente a fazer jogging. Estou maravilhado.
E tenho que vos ser sincero, e não desfazendo o resto do mundo, mas aqui a percentagem de mulheres bonitas é grande:D
Agora aqui são 10h da manhã... já são 9 horas de diferenças em relação a Lisboa. Hoje temos mais um longo dia a explorar Sydney e amanhã partimos para Brisbane onde vamos ficar até ao fim de semana. Depois disso vem Cairns bem mais a norte com uma temperatura bem mais quente do que aqui. Sydney fica a sul. E como aqui está tudo ao contrário, é aqui que faz mais frio. Mas felizmente não tanto como o inverno em Lisboa. E aparentemente a nossa chegada também trouxe o bom tempo, pois a semana passada estava a chuver e também estava previsto chover agora:)
Bem, também já tive o prazer de conhecer os amigos da minha mãe, a Zelda, o marido Tony e a filha Luise, e a Ling e o marido Alain. Gente muito simpática. Gostei muito de os conhecer.
Para finalizar, porque aqui na Austrália vou estar a pagar internet. Ao contrário da China, onde tinha acesso livre. Na China tinha sites bloqueados e aqui não:) E por isso já postei no picasa algumas das minhas fotos no primeiro dia na Expo em Shanghai. Vão vendo essas, mas eu depois com mais calma ainda os vou reoganizar:D
Aliás, tem havido tanta coisa para contar que um simples blog não chega, mas queria só deixar um testemunho sobre o dia de portugal na expo. Aconteceu no passado domingo. Estive presente um grupo folclórico de Viana do Castelo. E mais uma data de portugueses que estão de férias ou mesmo emigrantes. O pavilhão de Portugal esteve fechado nesse dia. Até porque houve um cocktail para convidados lá dentro, antes do concerto da Mariza. Nunca a tinha visto ao vivo, e devo dizer que foi um concerto fenomenal. Adorei:)