domingo, 31 de outubro de 2010

Dramatismo do orçamento

No outro dia o Jerónimo de Sousa veio criticar o PS e o PSD pelo seu dramatismo para chegarem a um acordo para aprovação do orçamento de Estado. E falou sobre o desperdício do uso de papel, das fotografias, dos meios sociais, etc. Tantos gastos para nada.
No mesmo sentido, vão os apelos feitos por exemplo para se tentar evitar imprimir coisas que não precisam necessariamente de estar impressas.
Mas já pensaram que se deixarmos de imprimir. Deixa haver a necessidade de se produzir impressoras e há gente que vai para o desemprego. Deixa de ser necessário produzir papel. Logo empresas de papel também param, tal como quem abate as árvores. Mesmo pensando que vamos reciclar todo o papel. Se não se usa, não há necessidade de reciclar. Aumenta o fundo do desemprego. E o ciclo é fechado se pensarmos que mesmo que queiramos reciclar o papel, se não há quem o use, que foi a suposição original, então deixa de existir matéria prima para reciclar. Há todo um ciclo da reciclagem do papel que se ninguém consumir, então não há nada. Menos trabalho, maior desemprego.
Não digo que afinal devemos imprimir tudo e mais alguma coisa. Mas podemos pensar também que se não há consumo, a economia pára e há mais gente no desemprego.
Também não vou dizer que devemos consumir à maluca. Claro que não, até porque sempre digo e volto a dizer que os extremos nunca são solução. Mas para que a economia não pare, é necessário consumir.
Contudo consumir dentro das nossas possibilidades. Pois nos últimos anos, Portugal tem consumido muito à base de créditos. E os bancos têm crescido e lucrado às nossas custas. Aqueles que foram os culpados da crise actual...
Mas voltando ao exemplo inicial, e não querendo ser mal interpretado, também concordo que o PS e o PSD fazem "troça" de nós ao andarem aqui para a frente e para trás, numa autentica novela sobre o orçamento de estado. Estão a dar trabalho à comunicação social? Sobre isso penso que eles bem podem e deviam sobreviver sem estes pobres espectáculos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Festa...e descanso:)

Mas que moleza:)
Depois da festa de inauguração da beevents, nada melhor que dolce fare niente. Recompensa de uma semana de trabalho extra e uma noitada final.
Eu, pessoalmente, não me importo de fazer noitadas e esforço extra para um objectivo final. Até penso que rendo mais assim, ocupado com pressão. Mas tal como todo corpo humano existem limites. O corpo precisa de recarregar energia. Recuperar o folgo. Por isso entende-se que um esforço extra não se deve aplicar para grandes intervalos temporais. O corpo e a mente não rendem como deviam.
Esta grande festa teve maioritariamente um feedback positivo. A presença da Dolce Gusto a oferecer café. O rever de amigos com quem não comunicávamos há algum tempo. Ou mesmo com quem convivemos diariamente.
Naturalmente que há sempre coisas a melhorar. A música, uma das essências da festa, foi um dos pontos falados. Tal como a logística para os fumadores darem azo aos seus vícios.


Enfim, há que aprender com a experiência. Notas foram apontadas para próximos eventos:)
Mas devo confessar que as minhas expectativas eram elevadas. E de certa forma não chegamos a ir tão longe.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Festa de Inauguração do Beevents!

Claro que não posso deixar de pensar no meu próximo desafio. Estamos a uma semana do grande dia e as emoções fortes aproximam-se.
A Beevents vai organizar a sua festa de inauguração no próximo dia 22 de Outubro no Armazém F pelas 23h.

Quem é a Beevents? perguntam vocês.
Pois bem a Beevents dedica-se à organização de eventos de excelência com um serviço de qualidade arrojado e inovador.
É o parceiro certo para quem deseja oferecer momentos únicos e experiências memoráveis.
Não nos queremos agarrar a ideias fixas e imitar o modelo de festas que repetem o mesmo conceito no mesmo local todas as semanas.
Queremos ser clássicos o suficiente para conseguirmos o ambiente premium que gostamos de ter à nossa volta junto dos nossos amigos e inovar q.b. para que possamos sentir os momentos únicos de cada evento.



Para esta festa, que desejamos que seja o primeiro evento de muitos, esperamos apresentar muitas e boas surpresas. Num ambiente animado e descontraído de amigo para amigo.

Tenho convites personalizados para ti, e mais do que isso um lugar reservado na minha guestlist;)

Por isso eu pergunto-te: o que vais fazer na próxima sexta-feira dia 22 de Outubro?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Só faltou saber falar japonês...


Já no domingo tinha tido um cheirinho, mas foram só umas horas e a chuva que caia não ajudou. Mas hoje é que foi um autentico dia na vida de um turista :)
Pois é, estou na cidade do Porto meio em trabalho, meio em férias. E hoje foi dia de férias. Na realidade foi mais um feriado de 5 de Outubro, a celebrar este ano o centenário da implementação da República. Então aproveitei para conhecer o Porto com olhos de ver. Já cá tinha estado mais do que uma vez. Mas sempre fui conhecendo os locais isoladamente. E hoje o puzzle ficou completo:D
Mas sabes o que é que eu achei curioso no meio disto tudo?
A facilidade com que eu sou confundido como um turista estrangeiro. Começou logo no check-in do hotel: "Preciso do seu passaporte..." e eu entrego o meu cartão de cidadão. E sim, a conversa decorreu em português. O primeiro cumprimento, inevitavelmente em inglês. Só se eu me antecipar e dizer entre linhas...eu falo português. Não é que eles façam mal. Simplesmente jogam pelo seguro, eu faria a mesma coisa. Ainda por cima num hotel onde só oiço falar em inglês, francês e muito brasileiro. Português? só entre empregados.
Ar oriental a passear sozinho pelo Porto, mochila às costas, mapa da cidade numa mão, maquina fotográfica noutra, a fotografar tudo o que é mexe e não mexe, ar de turista. Quais são as probabilidades de ser português?
Mas devo confessar que tal confusão facilita-me a vida. Pois retira-me certas responsabilidades. É normal um estrangeiro não conhecer as regras da casa. Dá-lhe um desconto. Somos mais tolerantes perante um estrangeiro que atravessa o que não deve, ou que nos incomoda com uma fotografia.
Algum mal em fotografar um grupo que passa de segway? Eles até sorriem e acenam para a objectiva:)


Nestes dias acontecem as praxes universitárias. E eu hoje apanhei alguns cursos com os seus caloiros. Algum mal em tirar fotografias ao momento? Eles até acham piada a curiosidade dos turistas, e se os envolverem no espírito melhor ainda:)


E estou eu a fotografar o Café Majestic. Café cheio de simbolismo e tradição, daqueles que aparecem nos mapas e guias turísticos. E aparece-me uma mulher e diz: "Too expensive, you know", "Muito caro". Como se eu não soubesse. E depois desaparece sem eu ter oportunidade de dizer o quer que seja. Mas a mulher também não devia jogar com todos os parafusos...


Estou eu a passar na rua e um "mendigo" aborda-me em inglês a pedir dinheiro para comer. Eu respondo-lhe em bom português que sou português. Ele por cortesia volta-me a fazer a perguntar em português. Mas nem insiste, virando-se logo de seguida para um grupo de ingleses...
Então e a sesta que fiz nuns puff's numas das exposições patentes no museu de Serralves? Muito bom depois do almoço...


E com esta historia me vou, amanha volto a ser português num dia de trabalho.