domingo, 28 de setembro de 2008

Duas faces da mesma moeda

Cara ou Coroa. 0 ou 1. Aberto ou Fechado. Positivo ou Negativo. Bem ou Mal. Alto ou Baixo. Sim ou Não.
Tudo na vida tem duas faces da mesma moeda. Tudo depende de como a vemos e a encaramos.
No nosso dia-a-dia somos influenciados pelo meio que nos rodeia. E inúmeros são aqueles que se queixam do azar disto ou a sorte daquilo. Que a vida corre mal e só existem problemas.
Mas na verdade é tudo uma questão de perspectiva. Os problemas são problemas se os encararmos como tal. Um problema facilmente pode ser visto como uma oportunidade para melhorar.
Exemplo prático: Um condutor é apanhado pela polícia em excesso de velocidade na autoestrada. Mas que grande maçada, para além de chegar atrasado à sua meeting ainda vai ter que desembolsar algum. Isto de um ponto de vista negativo. Pois se pensarmos positivamente o que realmente aconteceu foi: o risco de acidente diminuiu (não há destruição) tal como a probabilidade de perda de vidas humanas. Além disso justificou-se o dinheiro gasto para empregar um ou mais polícias que de outra forma iriam engrossar a lista de desempregados no país. Já para não falar que ajudamos a diminuir o défice. E o condutor aproveita a oportunidade para apreender a gerir melhor o seu tempo e ter mais cuidado com a condução. Só coisas boas para um mundo melhor:)
Óbvio que neste exemplo entrei um pouco no gozo, mas é verdade que o modo com que encaramos as coisas influência positivamente ou negativamente a nossa vida. Deixamo-nos afectar mais pelos pontos negativos do que os positivos, e é por isso que nos leva a queixar do mal que nos rodeia. Da vida que levamos, nunca estamos satisfeitos. E se continuarmos a olhar só para os pontos negativos, nunca iremos estar satisfeitos. O que, pensando positivamente, não é necessariamente uma coisa má. O estar insatisfeito levamos a querer mais e a tentar crescer e melhorar.
Um último exemplo e com esta me vou:
Eu não sou o homem mais rico do mundo, longe disso. Mas mais longe estou do mais pobre.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Euromilhões

Esta semana não perca o mega, super, hiper, jackpot, extra são €130.000.000 no Euromilhões. Ou sai ou racha.

Nestas alturas toda a gente pensa no que faria com tanto dinheiro.
Quais seriam os meus pensamentos se ganhasse o Euromilhões? Viagens? Casas e mansões? Carros ou aviões?
Confiando no conceito de que dinheiro gera dinheiro, pensaria em investir para gerar mais:) Mas com os lucro não sei se os queria gastar para proveito próprio. Talvez pensaria em ajudar a própria natureza que tanto nos dá com a sua beleza e vida. E que tanto sofre com a intervenção humana.
Ou ajudar quem mais precisa e que não tem as mesmas oportunidades que nós, sociedade civilizada, temos todos os dias. Ser solidário para com os outros. Chamem-lhe altruísmo ou pura maluquice. Mas é o que realmente penso.
Será que preciso mesmo de tal riqueza para ser mais feliz? o dinheiro resolve assim tanto os nossos problemas?
Este valor não seria fruto e recompensa do meu trabalho, não haveria mérito nele.
Óbvio que o futuro só a Deus pertence e não faço destas palavras uma promessa, até porque para ganhar o Euromilhões primeiro teria que jogar:)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Solidariedade: sem custos e com total garantia de satisfação

Toda a gente se queixa que o dinheiro não cresce. E é verdade. Segundo as leis da física a multiplicação dos pães não é possível. A matéria, e o dinheiro não passa disso mesmo, não se multiplica. Quanto muito, transforma-se.
Mas há algo que temos para dar e multiplicar. Não tem custo de adesão nem fidelização.
A solidariedade é algo que não se gasta. Para mim ser solidário para com o próximo é das melhores sensações que podemos ter. O de poder ajudar alguém. Conhecido ou não. Alias ajudar alguém desconhecido até pode dar mais prazer do que um conhecido. Pois assume-se que temos maior responsabilidade sobre quem conhecemos. E que de certa forma temos como que uma obrigatoriedade para ajudar. Com um desconhecido não é a mesma coisa, ajudamos porque queremos realmente ajudar.
Eventualmente pode haver alguma "pressão" social nesse sentido. Por exemplo as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome não sendo um factor social negativo, antes pelo contrário, podem levar alguém a ser pressionado a ajudar. Claro que homens de livre arbítrio em última instância ajudam por iniciativa própria. Mas convenhamos dizer que não é a mesma coisa.
Mas ser solidário não é só dar pão e água a quem mais necessita. Até porque ai estamos a transformar a nossa solidariedade em bens materiais. Infelizmente precisamos dele aqui na Terra e há muitos que dele necessitam. Mas a matéria não se multiplica e portanto associado a ele há sempre um custo.
Mas há várias maneiras de sermos solidários para com os outros sem envolver o palpável.
Basta ajudar a executar alguma tarefa. Seja doméstica ou não.
Basta fazer companhia a quem não tem.
Basta uma palavra de consolo a quem mais necessita.
Basta ajudar a colmatar as insuficiências do próximo. Ninguém é perfeito, mas as nossas diferenças permite-nos complementar uns aos outros.
Muitas vezes digo que recebemos o que damos em troca. E se somos solidários para com os outros. Também eles o serão para connosco.
Sem custos e com total garantia de satisfação.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Gémeas? Eis a questão.

A Maria e a Marta nasceram do mesmo pai e da mesma mãe, no mesmo dia, do mesmo mês, do mesmo ano e no entanto, elas não são gémeas. Como é isto possível?

sábado, 6 de setembro de 2008

Todos diferentes, todos iguais.

Como as coisas mudam. E a verdade é que voltei de ferias sem inspiração para escrever. Ultimamente têm sido mais obrigação por meter algo de novo. E depois o texto que sai não é de total agrado:S
Não é que eu deixei de pensar. Os neurónios continuam a fazer faísca cá dentro. Os pensamentos estão cá. O problema têm sido expô-los cá para fora.
Talvez a culpa seja da minha aventura de ter escrito durante as minhas férias os posts em inglês, a língua da globalização. Português é que é bom, as palavras saem com outra fluidez. Porquê estrangeirismos? Quem foi o desgraçado que teve o descaramento de inventar o "estrangeiro"? :) não somos todos irmãos, filhos de Deus? todos da mesma família que é a humanidade.
A palavra xenofobia não deveria fazer sentido em qualquer dicionário de português (Noutros dicionários como o inglês não sei porquê não existe:D). Eu pessoalmente posso contar casos de racismo. Tenho aparência oriental e vivo num mundo ocidental. Ingredientes mais do que suficientes. Mas felizmente nada como por exemplo o apartheid na Africa do Sul.
Para mim, não faz qualquer sentido haver ódio/inveja entre raças ou culturas, ou mesmo entre opções pessoais de cada um. O que interessa não é a nossa aparência física, mas o nosso ser interior. Mais uma vez, o conceito material das coisas não deviam sobrepor ao espiritual. Quando falei noutras ocasiões que os bens materiais são fúteis, não é só dizer que não precisamos de dois ferraris. Talvez nem de um. Mas a nossa aparência física também entra nesta história. Se somos mais gordos ou mais magros, preto ou branco ou amarelo ou o que for. A nossa aparência não devia ser alvo de perseguição.
E mesmo as diferenças do nosso interior também não deviam ser alvo de perseguição. Pelo menos perseguição no mau sentido, pois por vezes o amor faz-nos perseguir o impossível:) Mesmo iguais na aparência, somos sempre diferentes no comportamento, nas escolhas que fazemos. Por exemplo o caso de homossexualismos. São iguais por fora, mas diferentes por dentro. Não me revejo dentro desse conceito, mas respeito por completo quem o faça. Não tenho problemas nenhuns em coabitar no mesmo espaço como com qualquer outro ser humano.
Somos diferentes é um facto. E ainda bem que assim é. Já imaginaram sermos todos iguais? que piada é que isso tinha? Fazíamos todos as mesmas coisas, tínhamos os mesmos gostos. Seria tudo igual. Até escolheríamos todos o melhor clube do mundo, o Benfica:) não sendo uma coisa negativa, antes pelo contrário, mas assim os campeonatos deixam de ter piada pela sua superioridade sobre os demais:) Pois bem, as diferenças fazem bem. Mas essas diferenças em vez de serem utilizadas num mau sentido deviam ser utilizada como meio de crescimento. Na comparação entre eu e tu aproveitar para crescer. Na base do conceito de que duas cabeça pensam melhor do que uma só.
E nós não estamos sozinhos.