domingo, 19 de julho de 2009

5 minutos para escolher, 5 minutos para vestir.

Ontem a família continuou a crescer com mais um bonito casamento. Novamente gente gira se juntou num só local.
Mas desta vez vou dar a minha visão feminina do evento. Digo "a minha visão" pois realmente não consigo ir muito além, e o vocabulário na matéria é diminuto.
Bem, para começar, vamos ver o que elas pensam num casamento. (Meninas comentem se eu tiver errado...mais do que provável...)
Elas observam o que a vizinha do lado trás vestido, se as cores combinam entre si, se o corte do vestido é adequado, se o cabelo está bonito, se tem brincos, se tem blush, se tem rimel, se exagerou na maquilhagem, se mil e uma coisas. E no fim imaginam o quanto custou ou não aquilo tudo, para comparar com os seus gastos pessoais.
A minha visão realmente não conseguir ir muito além e fiquei-me por uma única observação. Vestuário e na opinião mais básica. Mas foi para vestuário feminino e masculino.
Iniciando pelo mais fácil, vestuário masculino. Naturalmente fato e gravata:) Aqui excedi-me um bocado e notei que a maioria das camisas são brancas, algumas azuis e raras excepções. Com uma opção de escolha tão reduzido, não é de estranhar que uma hora antes de eu sair de casa para o casamento ainda não tinha ido buscar ao armário o que ia vestir:) Naturalmente também não escolhi qualquer vestimenta. Já tinha noção do que poderia vestir: o meu melhor fato, a melhor camisa e uma bonita gravata. 5 minutos para escolher, 5 minutos para vestir:)
Agora vamos ver o que elas trouxeram vestido. Por mais que possa estranhar, as opções também não são muitas na escolha do tipo de vestido. O problema parece mesmo ser na escolha das cores e nos pequenos ajustes que faz toda a diferença. Mas ai a culpa é mesmo das mulheres, quem vos disse para inventarem tantas cores diferentes?
Ainda por cima muitos homens são daltónicos num certo grau. E por isso passa-nos despercebido se vocês usam a cor...agora era uma boa altura para saber duas cores parecidas, mas realmente o meu conhecimento fica por aqui LOL.
Mas esquecendo as cores, praticamente todos os vestidos têm o mesmo formato. São vestidos com ou sem alças, mas que apertam/seguram logo a seguir ao peito, deixando descair livremente o resto do vestido. Bonito, sim senhor. Mas melhor ainda, uma forma inteligente de disfarçar aquela barriguinha que não abateu com a dieta de última hora:) Poucas são aquelas que conseguem trazer vestidos mais arrojados.
A verdade é que deixar de comer não é dieta saudável. Realmente podemos reduzir o que consumimos de uma forma equilibrada. Mas também é fundamental o exercício físico. O descansar e dormir bem. Pois mesmo durante o sono o corpo faz um trabalho intensivo e importante.
Mas voltando ao vestido. A maior evidencia de igualdade de opções são as grávidas presentes que devido às circunstancias usam vestidos soltos para proteger a imagem e o futuro rebento. Mas esses vestidos em nada diferem dos demais.
Ou será que a minha irmã e a minha prima não eram as únicas grávidas presentes do casamento?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vou dormir, tenho sono.

Falta de tempo é tramado. Porque é que o dia só tem 24h? não dá para nada. Não se dorme o suficiente, não se trabalha o suficiente, não se diverte o suficiente. Vivemos uma vida louca. Segundo prioridades, opções, oportunidades, segundo poderes superiores e inferiores.
Estou desde 3 de Julho em Sines. Para entrada em produção na APS. Com um simples intervalo que nem chegou a 24 horas.
Esta pequena cidade até tem o seu encanto.
Mas noites atrás de noites, dias atrás de dias. Trabalho e mais trabalho. É por isso que não tenho tido oportunidade de escrever tanto como queria.
Mas assim não rende.
A provar isso é a grande estupidez que acabei de fazer! Podia entrar aqui em detalhes do trabalho que estou a fazer, mas havia de estar a falar chinês:D o multilingue é tramado.
Mas voltando a questão de fundo, fazer uma noitada significa viver mais umas horas seja a trabalhar ou a curtir, mas viver mais umas horas acordado. O pior é que por vezes nos esquecemos que também se vive a dormir. O corpo humano trabalha que nem um maluco para nos recarregar a energia. Por alguma razão o humano foi criado de modo a necessitar de dormir. Mesmo na pré-historia o homem dorme. Deus tinha razão quando nos criou.
Seja em camas fofas, pequenas ou grandes, no sofá, no colchão ou até no chão. Qualquer local pode ser um potencial local de repouso.
É verdade que resolvemos problemas durante a noite. É verdade que conhecemos o amor das nossas vidas numa noite louca ao luar. Mas é totalmente verdade que é durante a noite que sonhamos e criamos esperanças de vidas melhores. Criamos ideias e libertamos a mente para voos mais altos. E melhor que tudo, é quando eu tenho os pensamentos mais produtivos;)

Uma última palavra antes do descanso do guerreiro. O que nos safa são as princesas que ao menos animam as hostes da APS e equilibram o típico desequilibro deste infeliz mundo informático:)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O peso da língua.

Por causa da internacionalização do mundo, podemos encontrar quase tudo para inglês ver. A língua inglesa, pela sua massificação, tem sido adoptada como língua universal. Só mesmo em certos países, muitos deles europeus, se insiste na sua língua materna, e praticamente recusam-se a falar outra que não a deles. Espanha é um exemplo típico. Onde se traduz e se dobra tudo e mais alguma coisa. E depois quando se querem conectar aos restantes terráqueos, o inglês deles é tudo menos inglês.
Contudo, as nações do mundo não devem descartar as suas línguas maternas em prol do inglês ou outra língua globalizada. Como por exemplo, devido à importância do país no contexto actual, o chinês tem sido uma das línguas que mais se tem divulgado pelos quatro cantos do mundo.
Mas o português. Falado nos países PALOP e por esse mundo fora, enraizado no povo emigrante e luso-descendente. Não tem a mesma expressão que outras línguas. Mas ainda bem.
Pensar global e crescer globalmente, tipicamente é o objectivo. Quanto mais melhor. Mas ser pequeno e restrito, também tem as suas vantagens. Um pouco como tudo na vida. Não há 100% certezas, e nem tudo é totalmente bom, nem totalmente mal. Em tudo há vantagens e desvantagens.
E neste caso, a vantagem de ser pequeno é ser único. Dá-nos uma identidade específica. Permite-nos falar à vontade fora de portas, sem ninguém nos perceber.
E permite-nos fazer pesquisas por omissão já filtradas. Ou seja, e esta questão foi ponto que levou os pensamentos a focarem-se no tema: num ambiente informatizado e globalizado, naturalmente a língua "oficial" é a inglesa. E portanto quando queremos procurar modificação em códigos e templates, ser português tem as suas vantagens, pois permite-nos procurar realmente só por palavras portuguesas, reduzindo substancialmente o raio de pesquisa.
O português já não tem a importância de tempos de império. Mas é a nossa língua.