sábado, 31 de outubro de 2009

A 35 mil pés de altitude

Egipto, Algures sobre o mar Mediterrâneo, a 35000 pés de altitude – Sábado 31 de Outubro de 2009

Chegamos ao final do mês, chego ao final da minha viagem ao Egipto. Uma aventura que começou dia 12 de Outubro. Praticamente 3 semanas depois volto a solo português.
Um balanço claramente positivo, e como já devem saber só não foi melhor pois o vento decidiu não aparecer como devia em Dahab. Mas alternativas foram encontradas e de mau ao menos, pelo menos já sou certificado como Open Water Diver. O que será sempre uma boa alternativa à falta de vento.
Mas começando pelo início. Adorei o cruzeiro sobre o Nilo, um ambiente muito pacífico e tranquilo. Excelente companhia. Excelente tempo. A história do Egipto é enorme e impressionante. A sua adoração aos deuses e faraós. Visitei o Vale dos Reis, onde existem inúmeros túmulos de faraós. O templo de Hatshepsut. Ou o templo de Karnac. Infelizmente muitos dos templos e monumentos foram destruídos e saqueados com o tempo. E só podemos imaginar sobre a sua grandeza. Como por exemplo o tempo de Karnac:

O que ainda se mantém intacto exemplifica o que outrora fora uma grande civilização.
Paredes meias com a cidade do Cairo encontramos as famosas Pirâmides de Gizé.

Interessante obra de engenharia que marca a história de uma civilização.
Talvez dos templos que visitei o que mais gostei foi o Templo de Edfú em homenagem ao deus Horus em Edfú. Talvez por ser dos que ainda se mantêm quase inteiro. Talvez porque achei interessante o facto de as personagens caracterizadas nas paredes terem as mãos, os pés e as cabeças apagadas com picotados. Talvez porque foi impressionante ver tanta gente junto no mesmo local, corredores apinhados de gente. Tanta ansiedade por conhecer. O corrupio para trás e para a frente.

Contudo não foi só de histórias egípcias se fez esta viagem. Depois de um enchimento de conhecimento durante uma semana, foi tempo de criar novas histórias, de descansar e relaxar. Dahab, banhado pelo Mar Vermelho, foi o destino. E talvez a mais marcante foi logo a inicial, a própria viagem do Cairo para a Dahab que já descrevi no outro dia.
Conhecer o local e o povo. Em duas semanas estive em zonas distintas. Primeiro estive alojado na zona da lagoa, no Swiss Inn, onde coabitam a maioria dos resorts e clubes de mergulho e windsurf. Apinhado de gente. Depois a meio mudei-me para o Le Meridien, mais a sul dos demais, afastado de toda a confusão. Claramente o melhor hotel/resort que tive oportunidade de conhecer. Alias fazendo uma retrospectiva, a qualidade dos alojamentos foi sempre a melhorar:) Cruzeiro, Catarac Pyramid Resort, Swiss Inn, Le Meridien. Será que um Leixorama poderá ser melhor? LOL.
Um dia normal seria, fazer windsurf de manha, almoçar (ou não) e fazer praia ou piscina durante a tarde. Óptimo para dormir, relaxar, ler, ou simplesmente conversar. Ao final do dia passava-se pela sauna, ou pelo banho turco, seguido por uns minutos no jacuzzi:). Durante a noite habitualmente ia-se a Masbat (centro de Dahab) para jantar e eventualmente beber um chá ou cerveja e fumar uma shisha (para quem fuma…:P).
Mas como já vos disse, esse dia normal não foi muito comum, pois o vento não foi amigo. Foram tantos os dias de mergulho como de windsurf, e o curso até não é grande. Cinco mergulhos num ambiente confinado (tipicamente na piscina), mais quatro mergulhos em ambiente aberto (no mar). Acabamos por fazer todos os mergulhos em 3 dias, reservando o quarto e último dia para o exame final. Claramente não estava programado, mas sim, eu andei a estudar durante as férias LOL. Mas valeu a pena, o mar Vermelho está cheio de vida. Inúmeros peixes de todo o tipo e feitios. Não sou um expert na matéria, aliás só agora é que estou a iniciar. Mas fiquei maravilhado com o que vi:).

Nota: foram adicionados fotos e videos nos posts anteriores, pois na altura não dava porque as condições de internet não eram as melhores:D
Principalmente o show no Cairo;)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

No wind position.

Egipto, Dahab, Mostaba, Tree Bar – Terça-feira, 20 de Outubro de 2009

O tempo tem sido péssimo, o vento ainda não entrou e tem estado um pouco nublado. Pior só mesmo se estivesse em Lisboa onde tenho informações que por lá está a chover torrencialmente e a inundar muitas estradas alfacinhas:D
Se as coisas continuarem assim, a alternativa será mergulho ou visitar Jerusalém ou Petra na Jordania. A ver vamos.
O que se vê por estes lados é que ao contrário do que se viu no cruzeiro e no Cairo aqui vê-se muitos russos, e quase não se encontram por aqui espanhóis ou associados. Por um lado, a Rússia não fica longe, e por outro aqui não há pacotes turísticos com guias que falem espanhol, e todos sabemos que os espanhóis são péssimos em inglês.
Mas nestes pontos turísticos é de notar a interacção entre tantas nacionalidades, a interculturalidade. Sem conflitos nem problemas. A verdade é que estamos aqui todos para o mesmo. Ferias, diversão, animação, descontracção. Duvido que alguém tenha interesse em participar em guerras e mortes. Toda a gente quer paz e tranquilidade. Então se todos queremos o mesmo, porque não conseguimos comunicar para esse fim? Naturalmente que as pessoas tem interesse diferentes, naturalmente que esses interesses se podem colidir. Existem uma enorme economia e influência das empresas associadas ao fabrico que armamento militar e afins. Mas não seremos sensatos o suficiente para entender que uma nota de 100€ não pode pertencer a duas pessoas ao mesmo tempo? Então falar de dinheiro, para mim é gozo. Felizmente a vida permite-me abstrair de tal material. Entendo que exista quem tenha que contar trocos mensalmente. Mas o dinheiro é um cancro da sociedade. O humano tem tendência a querer sempre mais. Não fica satisfeito com o que tem e é por isso que a humanidade evoluiu para o que existe hoje. Mas ganância é pecado mortal. Não é que eu esteja satisfeito com o que tenho, antes pelo contrário. Mas não pretendo ser um multimilionário se não houver uma boa razão para o ser.
Sou capaz de gastar dinheiro como quem respira ar. Bastou rodar o volante do meu carro e entrar no Centro Comercial Colombo para sair de lá com um eeePc de baixo do braço:) Mas não gosto de esbanjar dinheiro. Por exemplo este eeePc tem sido bastante útil aqui no Egipto. E foi uma óptima compra. Para conforto sou capaz de gastar bem, e eu sou daqueles que me adapto bem às situações e pessoalmente dispenso grandes luxos. Já não sou bem assim quando é necessário oferecer hospitalidade a alguém. Ai não há limite orçamental. Fico totalmente satisfeito se conseguir fazer o próximo mais feliz. Não há melhor felicidade que essa. Não é que devemos fazer a papinha toda de alguém, pois talvez numa visão mais capitalista, acho que cada pessoa devia aprender a ser independente e ser autónomo. Ter o que merece e para o qual trabalhou. Mas a solidariedade é um acto de altruísmo que se deve valorizar.

sábado, 24 de outubro de 2009

Uma viagem para Dahab

Egipto, Cairo, Aeroporto, F32 – Segunda-feira 19 de Outubro de 2009

A primeira etapa da peregrinação está cumprida. A viagem de táxi entre o hotel e o aeroporto do Cairo. Sobrevivi a mais um dia nas estradas do Cairo. Primeira vez num táxi onde o condutor pouco mais sabia dizer olá ou números em inglês para os preços. E para ter a melhor vista da viagem, nada melhor que não ter medo e tomar o lugar do morto:D

PA190011.AVI (Os videos para depois qd houver net decente)

Ainda tive uma visita não programada na cidade do Cairo:
PA190014.AVI (Os videos para depois qd houver net decente)

Onde é que estava?! Bomba de gás natural LOL. Esta gente vai encher o tanque com clientes lá dentro, mais surpreendente é que o tanque estava mais de metade cheio LOL.

Mas vá lá, em uns meros 45 minutos já me encontrava no aeroporto internacional do Cairo, que é surpreendente para quando do centro para o hotel podem ser hora e meia de viagem.
Agora que venha o voo doméstico para Sharm El Sheikh.


Egipto, Dahab, Swiss Inn Hotel, 453 - segunda-feira 19 de Outubro de 2009

UAU! Confesso que ainda não estou em mim. Pois nunca fiz nada a que se possa semelhar.
Mas começando pelo início: Voo para Sharm El Sheikh. Um voo completamente normal. Em que só destaco o facto de num avião cheio, o lugar que me foi calhar foi exactamente ao lado do único asiático a bordo. LOL.
Agora ao que interessa. Depois de ter sido chulado na viagem de taxi do aeroporto para a estação de autocarros. Encontro-me à espera do autocarro que vem as 14h30 do Cairo e vai a caminho de Dahab.
E não é que encontro o asiático que ia ao meu lado no avião. Afinal é canadiano, nascido na Coreia do Sul, e também vai para Dahab. Metemos conversa, e o tempo vai passando e vai passando. Chega as 14h30 e nada de autocarro. Chega as 15h e nada do autocarro. Entretanto havia na estação mais três ocidentais, dois homens e uma mulher. Ou melhor, não locais:) E percebemo-nos que também vão para Dahab. Então decidimos juntar-nos como grupo e por um bom preço apanhar um táxi até Dahab.
O preço negociado até foi bom, o senão era o meio de transporte. Fomos numa carrinha de caixa aberta:D. Éramos cinco mais um condutor e uma mulher que aparece do nada. Quem?! Não sabemos:S Quatro de nós fomos atrás junto com as malas:D Claramente uma cena a filme. The first para todos eles, mesmo sendo eles todos backpackers. Qual era o grupo: O je, chino made in Portugal; o tal canadiano, que curiosamente também se chama Daniel:); uma canadiana há um mês a passear pelo Egipto sozinha; um americano de Nova Yorque; e um segundo americano de Washington que está no oitavo mês de doze a viajar pelo mundo fora.
Agora para adoçar ainda mais esta etapa, já não bastava tentar apanhar um autocarro sozinho em Dahab, como uma viagem de carrinha de caixa aberta que se parecia inocente de repente pareceu altamente perigosa. Não é que sem aviso prévio saímos da estrada e entramos em terra batida em direcção às montanhas. Por vezes nem em caminhos de terra andávamos. Ainda se via Sharm El Sheikh de fundo e estradas com carros ao longe, mas nós andávamos no sentido oposto num rumo desconhecido. Depois as informações não chegavam bem cá atrás e estávamos no escuro. Ia ser o fim para todos nós. O que ainda nos deixava mais relaxados era que o nosso quinto elemento que ia à frente ia totalmente tranquilo. E com razão, depois de algum desnorte lá voltamos a uma estrada alcatroada. Então qual foi a razão da aventura: É ilegal o transporte de pessoas nestas condições, e à entrada e saídas das cidades há sempre postos de controlo. Foi por isso que houve este manhoso desvio:D
Na estrada serpenteamos vales e montanhas. Passamos por um autocarro, que talvez até fosse o tal que vinha do Cairo e que entretanto já ia a caminho enquanto a gente perdia-se fora da estrada.
Finalmente chegamos à entrada de Dahab. O que é que há? Novo controlo da polícia, mas aqui não há meio de contornar o posto de controlo. Então a carrinha pára na estação de gasolina que havia ao lado e saímos todos com as nossas coisas. O guarda vem ter com o condutor e vão os dois para dentro da estação conversar. Minutos depois o guarda volta ao seu posto e o condutor diz-nos para passar o posto de controlo a pé. É nos validado o passaporte e perguntado como vamos agora para Dahab, pois ainda faltam alguns quilómetros. Numa rápida tradução da conversa:
Guarda: Como estão a pensar ir para Dahab?
Nós: A pé ou apanhar uma boleia de um destes carros. [Estavam a passar carros no posto de controlo]
Guarda: Querem que vos apanhe um carro para vocês?
Nós: Está bem.
Guarda: Aguardem só ai um pouco mais à frente.
Logo de seguida.
Guarda: Pode ser esta carrinha? [Apontando para uma carrinha de caixa aberta]
Qual era a carrinha? A mesma que nos trouxe desde Sharm El Sheikh. LOL
Nós: Ok, Pode ser:)
Então o que se passou é que o condutor teve que subornar o guarda para poder passar pelo posto de controlo connosco:D Tudo provavelmente num esquema já montado.
Antes de chegarmos ao destino final ainda passamos por outro posto de controlo, onde fomos obrigados a parar, mas aqui só tivemos que esperar. Acho até que como eram tantos carros a parar que os policias não tinham mão para tantos e acabamos por sair sem problemas de maior.
Num resumo: Estamos num país de terceiro mundo.
Enfim, Dahab finalmente:)

domingo, 18 de outubro de 2009

Egipto, Cairo, Catarac Pyramids Resort, Piscina

Egipto, Cairo, Catarac Pyramids Resort, Piscina – Sábado 18 de Outubro de 2009

Parece que não vou ter tanta sorte como queria com o acesso à internet:S
Enfim, pelo menos as férias estão a render, senão vejam:D

Antes a apresentação da equipa:


Junto a pedras e areia:D


Tempo de karnak sobre um sol abrasador


A saborear literalmente o Rio Nilo:


Na companhia da Monica;)


Este se calhar será almoço…qual deles?


Tatuagem Núbia:


Uma das maravilhas do Mundo…numa posição faraónica:D


Quem imita quem?


Família Portuguesa:


Em tantas fotografias tiradas numa semana naturalmente que não vos estou a mostrar tudo. Por isso mostro-vos o que mais de interessante se pode encontrar por estes dias no Egipto: Eu próprio:D

Para finalizar o show do ano:


Agora espera-me um dia a solo a migrar para o mar vermelho. Um grupo retorna às origens, outro me espera em Dahab. Vento e corais estão no horizonte. A adrenalina da aventura pelo desconhecido. Serão quilómetros para percorrer por táxi, avião, bus, e pelos próprios pés. Vou entrar no mundo não “turístico” do Egipto. Até ao final do mês vou estar por minha conta. E que Deus esteja comigo num mundo faraónico e muçulmano.:D

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Egipto, algures perdido no Rio Nilo.

Egipto, algures perdido no Rio Nilo – Terça-feira, 13 de Outubro de 2009

Privado de acesso ao mundo informático, só me resta debruçar-me sobre a vida e os meus pensamentos com um certo atraso temporal. Por isso opto nestes dias um formato de diário de Sofia. Mas sem as fofoquices do dia-a-dia de uma jovem indecisa, por outro lado, numa visão ocidental sobre o mundo árabe e faraónico.
São 17h10 hora local, na presença de um espectacular pôr-do-sol, sobre o impressionante rio Nilo. O sossego é tranquilizador, a paisagem magnífica. Um contraste entre montes areosos e secos com um verde que ladeia o rio. A bordo de um cruzeiro junto a uma piscina refrescante observo a vida pacata dos locais a beira-rio.
A paz de espírito, a alegria da amizade. Há tempo para relaxar, pensar, analisar, reflectir. Sobre o passado, sobre o futuro, sobre o presente, sobre extraterrestres:)
O sol arrasador, próprio de um deserto, já lá vai. Mais ainda as viagens matinais das 6h da matina ao Vale dos Reis, túmulos e estátuas, esfinges e obeliscos. Um exercício de engenharia de uma civilização que parece que parou e se deixou ultrapassar pelo tempo.
É o primeiro país árabe que visito, e nota-se claramente uma cultura bem diferente. Logo pela escrita. As mulheres cobertas em vestimentas. As orações no alto das torres das mesquitas. Impossível não reparar nos vários polícias e militares que habitam as ruas. Num país de atentados, a segurança é apertada. Ou mais ou menos, esperem pela história final de hoje:D
Sendo o turismo a terceira fonte de rendimento do país. Não é de admirar que facilmente ouvimos falar em espanhol, francês ou alemão, chinês ou japonês. E naturalmente árabe. Um cruzamento de culturas à descoberta do mundo antigo.
Aqui os problemas do dia-a-dia ficam em suspenso. É tempo de rejuvenescer. Reviver os tempos dos reis. De ricas vidas. Sonhar com uma vida melhor.
Entretanto já é noite e o céu está estrelado. Não se passa nada, o contraste entre a água do rio, o verde das plantas e árvores, e a areia branca do deserto, passou a uma escuridão interrompida por ocasionais luzes de habitações isoladas.
Para finalizar, a primeira grande historia dentro da própria historia. Num Egipto de regateio e oportunistas. Logo à chegada ao aeroporto internacional do Cairo, somos obrigados a passar novamente pelo controlo do detector de metais, mesmo fazendo transferência para um voo domésticos. E foi de admirar que até o próprio polícia tentou fazer render a sua posição de autoridade. Não é que ao passar a minha mala ele decide interpelar-me sobre um simples frasco de álcool em gel. Um daqueles que está cada vez mais na moda por causa da gripe A. Então qual foi a história da carochinha: porque era um produto inflamável eu não podia passar com ele. E por isso ele ia confisca-lo. Mas num gesto demasiado amigável, ele seria simpático e por uma módica quantia de dinheiro, ele fechava os olhos e deixava passar. Simpático da parte dele. Azar da parte dele, apanhou um tuga pela frente e escolheu um produto sem valor nenhum. Naturalmente que tanta conversa não lhe rendeu nada, para além de uma interessante historia. É que curiosamente, num grupo de seis pessoas, todas elas saíram daquele recanto com uma história para contar. Seria coincidência? Ou simplesmente uma mensagem de boas vindas:)

domingo, 11 de outubro de 2009

Hospício chamado Egipto.

Manter a sanidade mental.
É por isso que decidi comprar um bilhete e embarcar num hospício chamado Egipto:D Amanhã conto estar a bordo de um belo navio de passageiros nas águas pouco profundas do rio Nilo. E sem me preocupar se a lista de passageiros foi criada com sucesso ou que a declaração de resíduos foi despachada. Quer dizer, resíduos?!, talvez seja útil que tenham mesmo declarado. Agora pela minha sanidade física:)
Mas finalmente vou ver in loco onde é que os Ha'tak aterravam nos tempos antigos. Antes do ex-MacGyver, Jack O'Neill, dar cabo do poder dominante dos Goa'uld:D
E daqui a uma semana vou dar asas à imaginação e voltar a fazer windsurf. Terminado a semana cultural, começa a semana desportiva. Aqui em Portugal a época alta já lá vai, mas em Dahab, no mar vermelho, o vento sopra pela fresquinha:) Mais duas semanas me esperam.
Enfim, espero que esta pausa para o kit-kat me rejuvenesça. Espiritualmente, mentalmente, fisicamente.
Um novo eu procura-se num dos berços da civilização.
Nos primeiros dias vou estar offline, mas quando puder vou contar como corre a minha missão. Seja por textos, seja por imagens, seja por video. No mundo actual tudo conta. Tecnologia em pleno funcionamento. O meu "bebe" vai ter o primeiro teste de fogo:) A kilometros de distância vou comunicar com vocês e com o mundo:D
Que a cura comece:D

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Hope There's Someone"

O que é suposto fazer uma pessoa quando a vida lhe corre mal? Quando não estamos satisfeitos com o que temos? com a vida que levamos? com o mundo que nos rodeia?
Quando tudo e mais alguma coisa está mal?

Ouvir "Hope There's Someone" do Antony and The Johnsons e pegar numa faca...? Naaaa... Demasiado fácil. Sem interesse nenhum. E claramente nada cristão:)

Ouvir Emir Kusturica é muito mais interessante. Quem nunca ouviu falar no "Pitbull Terrier" do filme "Gato Preto, Gato Branco"? Neste momento passa "Djindji Rindji Bubamara", quanto mais estranho melhor:)

Mas se uma musica nos anima ou desanima, certamente não resolve os nossos problemas. Quem sabe porque é que em JSF não consigo encontra ou ir buscar parâmetros passados por componentes implementados por facelets? De alguma forma são acedidos. Mas não por mim:S
A vida pode ser um bicho de 7 cabeças. Mas pensando de um modo positivo, há sempre gente pior. Só pelo facto de terem a sorte de poderem estar a ler o meu blog. Já ai estão bem melhor dos que não têm esse privilégio:D
Mas se calhar é mesmo isso que mais mexe comigo. Com o que eu disponho, com as oportunidades que me aparecem pela frente. Eu devia ter obrigação de fazer mais e melhor. Não me deixar relaxar nem parar.
É verdade que o que tenho já será fruto do meu trabalho e empenho. É o conceito do dar e receber. Mas uma pessoa quer sempre mais e melhor. Não nos devemos contentar com o que já temos.
E eu estou a precisar de mais e melhor. De ser mais exigente com o que faço. Recolocar metas para cumprir. E não estagnar. Parar é morrer.
A vida pode ser lixada. Ainda bem, porque se fosse fácil não tinha interesse nenhum. Não havia desafios. Não haveria a recompensa de dever cumprido.