sábado, 24 de janeiro de 2009

O conceito Re

Cada vez mais as pessoas têm a consciência que a modo de vida da nossa sociedade estava a levar-nos ao fim do planeta Terra, transforma-lo num espaço não habitável. E cada vez mais nos consciencializamos para questões ambientais. Por exemplo, nesta semana houve algumas formações sobre a nova politica de ambiente na minha empresa.
Está cada vez mais em voga os 3 R's: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. E ainda bem, pois o mundo bem precisa disso.

Mas eu acho que a ideia devia ir mais à frente. Um conceito do Re. Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Refazer, Reabilitar, Reestruturar, Recriar, Reescrever, Reorganizar, Remover, Reajustar, Remexer, Recalcular, Repensar, Relaxar, Respeitar, Receber e Responder, Reensinar, Responsabilizar, etc.
Basicamente é um conceito de repetir algo, de usar/fazer/olhar/[qualquer outro verbo] mais do que uma vez. Utilizar de outra maneira, mais produtivo, mais eficiente. Mas também é um conceito de reduzir, de não usar se não for necessário, o de evitar o excesso. E utilizar o que já existe.
Contudo o conceito Re não se deve restringir só ao mundo físico, mas também deve abranger o espiritual, o nosso interior e bem estar, a interacção humana. O relaxar mentalmente e fisicamente. O respeitar os outros, a natureza, o nosso envolvente. O responder para que haja um feedback na comunicação ou de dar em troca.
A vida que levamos é influenciada pela nossa paz de espírito, estado de humor. Evitavam-se guerras, tal como acabou de acontecer no Médio Oriente, ou tal como uma disputa por um simples lugar de estacionamento.
Só assim é que conseguimos deixar um mundo melhor para o renascer da vida.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Prazer ou Felicidade?

Diria que ambos os casos são capazes de nos provocar um sorriso na boca. Diz-se que sorrir faz bem à saúde.
Mas haverá um melhor que o outro? Do tipo: o leite de soja é melhor que o leite de vaca? Um tem o cálcio que o outro não tem, mas há quem diga que é indigesto ao corpo humano.
Na minha modéstia opinião, claramente existe um melhor que o outro. E já não estou a falar do leite, pois esse para mim é de soja. Prazer ou Felicidade. Naturalmente são conceitos diferentes. E pelo seu efeito positivo toda a gente os procura, mesmo em tempo de crise.

Mas diria que o prazer é uma reacção física do nosso corpo a uma sensação de bem-estar. Num mundo material que vivemos, muitos são os estímulos que nos provocam prazer. Por exemplo, comer doces ou um prato bem confeccionado. Um simples beijo. Jogar à bola ou ouvir música.
Ou seja, o prazer é algo material, volátil. Temos prazer em comer uma barra de chocolate, mas quando terminar, o prazer também termina. E por vezes o desejo por mais prazer acaba na gula por comer demais ou na ganância por ter demais. Ou por não ter pode levar-nos à inveja por quem tem. Mas por simplesmente ter, poderá ser luxúria. Facilmente enumeramos quatro dos sete pecados mortais. Aos quais podemos ainda juntar a raiva/ira por não conseguir ter ou a vaidade por conseguir ter. E facilmente associamos a preguiça ao prazer dos lençóis.
Contudo prazer não deve ser visto com um pecado. Como tudo na vida, o nosso destino é feito de escolhas. E o prazer só se torna pecado se o escolhermos para tal. Pois se não houvesse prazer no sexo o homem não se reproduzia. Ou o prazer a comer, o instinto humano não saberia que seria necessário alimentar o corpo.
Por isso, o prazer tem uma função importante na vida e sobrevivência da espécie humana, mas estando associado a algo material facilmente cai em pecado.

Por outro lado, a felicidade não é uma reacção física, mas espiritual. É um estado de espírito que não se delimita na matéria e vai muito mais além. Eu sou feliz por ser solidário para com os outros. Eu sou feliz por os meus pares se darem bem. Eu sou feliz por cumprir objectivos e ser recompensado. Eu sou feliz por ter família e por ter amigos. Eu sou feliz por participar e interagir na vida de quem mais amo, esteja onde quer que seja.
É um conceito que por não ser material nem físico também não é quantificável. Ao contrário do chocolate que ao acabar também acaba o prazer. A felicidade não termina. Poderíamos dizer que enquanto nos lembrarmos desses momentos felizes, somos felizes. E acreditando na vida eterna depois da morte, havemos de continuar felizes para sempre.
Ou não. O oposto de felicidade é a tristeza, que do mesmo modo também é um sentimento espiritual. E nós não somos felizes porque simplesmente queremos, somos porque o sentimos ou não. É por isso que é mais fácil ter prazer do que ser feliz. Pois o prazer é uma reacção das nossas acções. Mas apesar da felicidade não estar sobre o nosso domínio, pelo menos podemos escolher o destino que nos leva ao sentimento de felicidade.

Por isso, eu não procuro prazer na vida. Mas sim, ser feliz da vida.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Introdução

- O que é um blog?
- Páginas de texto.
- O que é que é um conjunto de páginas de texto?
- Um livro, uma tese, uma composição.
- E o que falta num livro?
- O prefácio.
Mas como o prefácio é escrito por outra pessoa e aqui quem manda sou eu, não há prefácio para ninguém PONTO
Contudo ainda falta uma introdução.

E este deve descrever as palavras e pensamentos positivos utilizados neste blog. A paixão pela vida humana do autor. A vontade de expressão e passagem de conhecimento. O desejo de uma vida melhor. Mais espiritual e menos material. Até porque estamos em crise, e ao contrário do poder espiritual, a matéria está cara. O destaque da natureza e todo o seu esplendor. O impacto do incrível Hulk nas nossas vidas.
E por fim há sempre lugar à "fofoquice" sobre a vida quotidiana. Pois se a nossa vida daria um filme [ou em português: uma telenovela], então que o encaremos com um espírito aberto e positivo.

No calendário Gregoriano, definido pelo Papa Gregório XIII, o ano de 2008 acabou e deu lugar ao de 2009. É o virar de uma nova página.
Não perca as cenas dos próximos capítulos.