sábado, 6 de setembro de 2008

Todos diferentes, todos iguais.

Como as coisas mudam. E a verdade é que voltei de ferias sem inspiração para escrever. Ultimamente têm sido mais obrigação por meter algo de novo. E depois o texto que sai não é de total agrado:S
Não é que eu deixei de pensar. Os neurónios continuam a fazer faísca cá dentro. Os pensamentos estão cá. O problema têm sido expô-los cá para fora.
Talvez a culpa seja da minha aventura de ter escrito durante as minhas férias os posts em inglês, a língua da globalização. Português é que é bom, as palavras saem com outra fluidez. Porquê estrangeirismos? Quem foi o desgraçado que teve o descaramento de inventar o "estrangeiro"? :) não somos todos irmãos, filhos de Deus? todos da mesma família que é a humanidade.
A palavra xenofobia não deveria fazer sentido em qualquer dicionário de português (Noutros dicionários como o inglês não sei porquê não existe:D). Eu pessoalmente posso contar casos de racismo. Tenho aparência oriental e vivo num mundo ocidental. Ingredientes mais do que suficientes. Mas felizmente nada como por exemplo o apartheid na Africa do Sul.
Para mim, não faz qualquer sentido haver ódio/inveja entre raças ou culturas, ou mesmo entre opções pessoais de cada um. O que interessa não é a nossa aparência física, mas o nosso ser interior. Mais uma vez, o conceito material das coisas não deviam sobrepor ao espiritual. Quando falei noutras ocasiões que os bens materiais são fúteis, não é só dizer que não precisamos de dois ferraris. Talvez nem de um. Mas a nossa aparência física também entra nesta história. Se somos mais gordos ou mais magros, preto ou branco ou amarelo ou o que for. A nossa aparência não devia ser alvo de perseguição.
E mesmo as diferenças do nosso interior também não deviam ser alvo de perseguição. Pelo menos perseguição no mau sentido, pois por vezes o amor faz-nos perseguir o impossível:) Mesmo iguais na aparência, somos sempre diferentes no comportamento, nas escolhas que fazemos. Por exemplo o caso de homossexualismos. São iguais por fora, mas diferentes por dentro. Não me revejo dentro desse conceito, mas respeito por completo quem o faça. Não tenho problemas nenhuns em coabitar no mesmo espaço como com qualquer outro ser humano.
Somos diferentes é um facto. E ainda bem que assim é. Já imaginaram sermos todos iguais? que piada é que isso tinha? Fazíamos todos as mesmas coisas, tínhamos os mesmos gostos. Seria tudo igual. Até escolheríamos todos o melhor clube do mundo, o Benfica:) não sendo uma coisa negativa, antes pelo contrário, mas assim os campeonatos deixam de ter piada pela sua superioridade sobre os demais:) Pois bem, as diferenças fazem bem. Mas essas diferenças em vez de serem utilizadas num mau sentido deviam ser utilizada como meio de crescimento. Na comparação entre eu e tu aproveitar para crescer. Na base do conceito de que duas cabeça pensam melhor do que uma só.
E nós não estamos sozinhos.

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