sábado, 30 de agosto de 2008

Back to reality

Ah pois é. Tudo o que é bom acaba.
Fim das ferias e de volta à rotina diária. Se bem que esta rotina está diferente. Com as ferias deixamos muita coisa pendente e por isso é necessário tratar durante delas quando voltamos. E já para não falar no cansaço físico que nos obriga a descansar quando regressamos. Por outro lado ganhamos novos hábitos e costumes. Pois a nossa vida de experiências não pára, tal como o tempo. Continuamos a evoluir. A grande questão será: de que modo queremos evoluir?
A minha surpresa nestas ferias foi raramente ter tocado no meu pc. E talvez por isso, nesta semana em que já estou de volta, só voltei a mexer em computadores porque o meu trabalho assim o obriga. Em casa pc's nem vê-los. Num mundo cada vez mais tecnológico, será que a minha evolução é de regressão? Distanciar-me do futuro HighTech? Ou não poderei estar realmente a evoluir para um estado tal que o que realmente conta nesta vida não se encontra na tecnologia? na própria matéria dos bits e bytes? Há um outro lado. O encontro com a paz interior. As relações interpessoais. O outro e o próximo.
Há que lembrar as nossas raízes e a própria historia do homem. Tal como o dinheiro não compra felicidade. E isso facilmente prova-se verificando que uma pessoa milionária não é necessariamente mais feliz que um pobre. Também é verdade que há uns séculos atrás, as pessoas poderiam ser tão ou mais felizes do que as são hoje em dia. Mesmo sem o acesso às tecnologias de agora. Será a geração dos jogadores de computador mais felizes que os meninos de rua? Provavelmente mais facilmente se afirmaria o contrário. Claramente me faz pensar que o que realmente nos faz feliz é alguma razão que tem durado durante os séculos. E isso é o próprio homem. As relações que há entre si. De amor, carinho, afecto. O respeito ao próximo.
Pessoalmente o que me deixa realmente realizado é poder ajudar alguém a ser mais feliz. A melhor recordação que tenho de um desses momentos foi o meu último jantar de anos. Onde tive oportunidade de juntar os meus amigos e proporcionar-lhes agradável serão. E só o simples observar dos seus rostos de felicidade me deixa feliz.
Por isso acredito que continuo a evoluir positivamente. Estas novas tecnologias não vão deixar de existir, estão aqui para ficar. E a sociedade está-se a adaptar a ela. Mas não podemos deixar de nos focalizar no que realmente interessa. E isso somos nós mesmos, filhos de Deus.

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