sexta-feira, 11 de julho de 2008

Bits e Bytes

Mais uma vez, se tem exigido um esforço extra no trabalho. O fim do projecto aproxima-se e é necessário que as coisas estejam prontas a tempo e horas. Horas a fio a teclar bits e bytes. As poucas horas que restam das 24 diárias servem só para alimentar e dormir. Recuperar forças para outro dia exigente. E mesmo para um aficionado em computadores, chegar a casa e ligar o pc para lazer até passa a ter a mínima das prioridades.
Muitos são aqueles que me imitam diariamente. Mas acho que me destaco pelo simples prazer de programar. Muitos vê a programação como simplesmente um mal para atingir um fim: o salário. Uma geração inteira entrou no boom tecnológico do século passado. Contudo actualmente ainda existe muita procura de programadores. Informática é uma das saidas profissionais mais requisitadas. E por isso, continua a entrar no mercado, pessoas que de certa forma não são vocacionadas. Mas tal como todos nós, têm que se safar na vida. São bits e bytes que significam cifrões.
Mas para mim, programação é muito mais do que isso. A palavra chave será construir, conceito que divaguei no outro dia. A importância de construir em vez de destruir.
O prazer de construir vem desde novo. Quando construia com a minha irmã a nossa aldeia de playmobil.
Quando era miúdo queria ser Eng. Civil. Talvez um pouco por influência do meu pai, um engenheiro civil. O conceito baseia-se em construir algo, neste caso edifícios e afins. Mas o futuro passa pelas novas tecnologias. Hardware e software. E é ai que actualmente cresço todos os dias.
Se antes é construir casas, agora é construir aplicações. O prazer de aplicar a nossa inteligência para criar um algoritmo xpto que a melhor comportamento e performance possível. Ao mesmo tempo simplificar ao máximo o algoritmo para o ser o mais complexo de uma forma simples. E que possa ser entendido por qualquer pessoa.
Construir funcionalidades que nos ajudam no dia a dia mas que não são coisas palpáveis. Construir um algoritmo que num piscar de olhos me conte o numero de vezes que utilizei a letra 'a' neste texto sem as falhas do olho humano -> 248:)
E melhor ainda se conseguirmos aplicar algum autonomismo a essas aplicações. Que funcionem sozinhas e evoluam. Que tenham de certa forma alguma "inteligência". A inteligência artificial é uma área que me fascina. Talvez ainda vá trabalhar para a Skynet;)

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