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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

São as mesmas 5 semanas que quase toda a gente tem direito

Pois é, mais duas semanas de férias em Armação de Pêra que infelizmente terminaram :(
Mas não posso deixar de vos dizer que achei incrível a quantidade de gente que me interrogou com ar de espanto: "Ferias outra vez? Mas estás sempre de ferias?"
É um facto que mês e meio depois de ter voltado da China, voltei a entrar de ferias :)
Contudo não deixa de ser uma conta simples de fazer. Três semanas entre Shanghai e Austrália, mais duas semanas no Algarve, equivalem a cinco semanas de férias. Não é isso que tenho direito? Eu acho que sim, e até agora ninguém dos recursos humanos me disse o contrário. Por isso vou continuar a pensar que sim :)
Este ano decidi não adiar muito as ferias e goza-las no melhor período do ano: o Verão :D Grande viagem ao outro lado do mundo. Btw, foi necessário tirar ferias para finalmente organizar e colocar online um pequeno resumo das fotografias que tirei :S
Por outro lado, as minhas típicas ferias no Algarve não deverão entrar no quadro de honra dos melhores Verões de sempre. De entre muitas razões, o facto de andar mais avariado da cabeça do que o normal em muito influenciou :S
Enfim, há que levantar a cabeça, se não me doer lol..., e seguir em frente. Pois novas oportunidades estão ai a aparecer, e há que estar atento para não as perder. A vida continua, o tempo não pára.
Não há experiências nem boas nem más. Há simplesmente experiências. De onde retiramos ilações. E tudo são experiências na vida. Um trabalho empírico sobre a nossa própria vida. Será que podemos imaginar que estamos num enorme laboratório a caminho do céu?

domingo, 4 de abril de 2010

Saudades

Portugal é um povo de saudades. Palavra exclusiva do nosso dicionário. Mas o sentimento toda gente tem independentemente da língua. Tipicamente associado a um sentimento de tristeza e carregado com um peso negativo. Um estado de espírito a evitar.
Mas ter saudades não é mau. Só prova que somos humanos e que temos sentimentos. Seja por pessoas, objectos ou sensações. Paramos para pensar naqueles que amamos e no que nos faz falta. É um facto que na pratica não fazemos nada de produtivo. E que baixa a nossa moral e estado de espírito. Mas na realidade fazemos algo muito mais importante. Relembramos e damos destaque aquilo que realmente nos importa e que damos valor. E é disto que esta época pascal se faz. Ressuscitar-nos para o que realmente interessa, redefinir os verdadeiros valores da vida. Perdoamos a quem temos que perdoar. Destacamos quem realmente nos é importante.
É por isso que acho que numa relação é sempre útil e importante haver um período de isolamento. "Dar um tempo" a uma relação. Pois só nos mostra uma visão diferente e permite-nos desenvolver este sentimento de saudade por aquilo que nos é mais querido. Só assim é que sabemos o que realmente nos interessa e queremos.
Tal como o próprio sentido da vida. Normalmente só damos real valor às coisas quando já não as temos. Quando sentimos saudades. Por vezes conseguimos recuperar, por vezes nem por isso.

domingo, 14 de março de 2010

Armação de Pêra

Como as coisas evoluem.
A começar que este post, ao contrario do normal, vai ser a correr, há timings da viagem a cumprir:D
Depois é o local onde estou. Armação de Pêra não é nova, mas onde estou exactamente é um bar novo aqui em plena praia. Palhota Café é o nome. E tem óptimo aspecto.
Mas própria vila está mudada. Ruas refeitas. Menos carros junto à praia a privilegiar os pedestres. Tem crescido a olhos vistos, e nota-se muito no verão, onde é uma enchente de gente. Na minha opinião confusão a mais:S. Mas com isso também temos muita gente na época baixa. Este fim de semana, ainda em pleno Inverno, esteve bom tempo, ao contrário do que tem acontecido, e vê-se muita gente. Portugueses e típicos bifes. Não era habitual haver tantos por estas bandas, era mais em Albufeira. Mas suponho que seja normal com a expansão da vila. Ou então era eu que estava distraído...pode ser um facto:)
Ainda não estou na Brasileira como prometido, mas estou a caminho disso. Agora só falta acertar com a esplanada certa:D Se bem que aqui está-se muito, muito bem:D Brisa do mar, pôr do sol, sossego da vida. Casais ou famílias inteiras a passear à beira mar. Grupos de amigos reunidos em amena cavaqueira. Gaivotas a sobrevoar as águas gélidas do mar à procura dos peixes deixados pelos pescadores. Esses preparam a faina que se aproxima. Depois há quem passe a correr ou quem passa de bicicleta. Saúde física e saúde mental.
Não precisamos de muito. Precisamos é de procurar as coisas certas. E dar valor à própria vida.

domingo, 7 de março de 2010

Colibri tornaram-se Extreme.

Não é necessário mega eventos para alegrarmos as nossas vidas. Pequenas coisas, simples acções é o suficiente.
Hoje em dia tudo se paga. Se queremos ver um espectáculo de alguém famoso temos que saber desembolsar. Super produções que garantem ou não animação. Enchentes de pessoas que criam enormes confusões. Marketing e merchandising a cegar-nos a vista.
Claro que as pessoas vivem com o que têm, e vivem como podem. Fazem pela vida nesta sociedade monetária. Mas muitas vezes esquecem-se do mais importante que é o prazer de viver e conviver.
Ontem foi o 7º Aniversário do Grupo de Dança Colibri que decidiram fazer um rename e passaram a chamar-se Extreme. Sem enormes produções o evento decorreu no Cinema S. Vicente no Seixal. Diria que não descurando pormenores nem perfeição a comemoração de mais um aniversário foi realizado num ambiente caseiro e familiar. Secalhar sou eu que não estou habituado a estas produções que de nada tem de comercial. Mas a verdade é que foi uma celebração entre famílias e amigos pelo puro prazer da dança.
Naturalmente que o foco principal foi para as jovens que compõem a formação. Mas o acontecimento contou com a presença de grupos convidados das mais variadas áreas da cultura. Desde hip-hop a dança do ventre. Desde jovens a idosos. Desde mímica a representação. De destacar a actuação das mães das aniversariantes que não quiseram deixar de dar o seu contributo à festa. E revelaram interessante contraste entre luz e escuridão.
Foram duas horas de espectáculo e animação, com apresentação do animado Fernando Mendes que ajudou a dinamizar ainda mais a festa. Gostei do que vi e senti. Alegria e divertimento. Garantia de satisfação.

Parabéns pelo aniversário, parabéns pela festa e actuação:)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Amigo feliz e contente.

Mais uma semana que passou. Esta com a particularidade de ter sido cheio de aniversários e aniversariantes:)
Cada vez estamos mais velhos. Mas a cada dia que passa crescemos mais. Estamos mais maduros. Mais experientes. Vemos as coisas com outros olhos. As cicatrizes do passado alertam-nos dos perigos do futuro. As memórias delineiam os nossos sonhos e desejos.
E o que eu desejo essencialmente é a felicidade de toda a gente. Utópico, é um facto. E infelizmente a natureza não tem dado tréguas. Mas pelo menos tentar influenciar positivamente aqueles que nos rodeiam.
Não é a primeira vez que digo isto, mas o simples facto de ver a felicidade de alguém, deixa-me feliz e contente.
É por isso que gosto de organizar eventos, jantares, encontros, actividades. No intuito de juntar amigos e familiares, numa grande festa de vida e de interacção humana, que é a essência da nossa existência.
E ter juntado no mesmo espaço quase 70 pessoas de vários aspectos da minha vida foi uma experiência única e certamente para repetir. Sejam família, amigos de infância, amigos de escola, amigos de universidade, amigos do windsurf, amigos de trabalho, ou simplesmente amigos. Eu fui simplesmente a desculpa para tal encontro que levou a diversão, entretenimento, sorrisos, reencontros, conversas. Só tenho pena que o tempo tenha sido escasso e que não seja omnipresente em todas as conversas. Porque apesar de ser o centro, a minha importância e intervenção em cada uma das relações e interacções foi mínima.
Mas no fundo, o verdadeiro objectivo fica cumprido. Não é por mim que o faço. É por aqueles que amo. Que se divertiram, que riram, que saíram mais felizes do que entraram. Que possam dizer que durante aquelas horas das suas vidas foram felizes e contentes, e que não deram por mal empregue o tempo que passou.
A felicidade procura-se, a felicidade proporciona-se, a felicidade vive-se.
E se um brinde tenho que fazer, não será a mim, mas sim a todos os meus amigos. Pois apesar de todos os males que padece a minha vida. Se há coisa que não me posso queixar é dos excelentes amigos que me rodeiam.
Por isso, à vossa!:D

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A tocar o céu.

Antes de mais devo um pedido de desculpa para quem leu o meu último post e não tenha achado piada nenhuma:) Mas tranquilos, eu estou aqui para viver a vida:D
É por isso que este fim-de-semana estou em Trás-os-Montes. Tal como o ano passado, na época do Carnaval, a festejar com os Caretos de Podence:)
E se a semana passada estava ao nível do rio com um excelente sol e uma refrescante brisa marítima. Agora estou ao nível das nuvens, algures perdido numa serra com temperaturas negativas e um vento de gelar. Só não está a nevar porque não há humidade para tal, mas mesmo assim encontra-se pequenos bocados de neve em meu redor:) Mais uma vez, um ambiente super calmo e tranquilo. Natureza pura e deslumbrante. Uma vista de regalar os olhos.

Incrível a natureza que o nosso país nos dá. Não é preciso ir para fora. Não é preciso pagar milhões. Numa viagem pelo país rural podemos encontrar coisas simples que podem ter um grande significado cultural e humano. Não precisamos de complicar a vida. Basta apreciar as pequenas coisas. Um sorriso, um olhar, uma expressão. A tranquilidade de uma aldeia rural.


A beleza da natureza em vales, montes ou serras. Aqui podemos fechar os olhos e esquecer os problemas por uns momentos. Nada nos perturba. Nada nos chateia.
Depois, apesar do frio de rachar, o calor humano de um povo simples e honesto. A facilidade com que se troca conhecimento com desconhecidos. Toda a gente se conhece, toda gente se vê. A origem de todos nós é longínquo, mas todos temos em comum o prazer pela vida e pela descoberta de coisas novas. Podemos vir todos de culturas, de hábitos, de costumes, de vivências, de visões diferentes, mas no fundo todos pretendemos o mesmo: Felicidade.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A carta do fim...

"Numa manha de nevoeiro. Junto ao rio Tejo apinhado de veleiros que se escondem na neblina. Entre o padrão dos descobrimentos e a torre de Belém. Onde simples transeuntes, simples desportista de jogging ou simples ciclistas, famílias e casais, apreciam o simples bater suave do sol com uma refrescante brisa marítima. Seja em português ou espanhol ou inglês ou chinês, o prazer e a felicidade é universal.
Ao som de I Don't Believe You (Pink), os problemas desvanecem-se quando ainda apreciamos os poucos prazeres da vida. Para mim os últimos momentos. Ignorado pelo mundo, invisível para quem passa. Aqui ponho termo à minha vida...
O nevoeiro que me cubra. O sol que me queime. A brisa que me leve.
Este mundo não estava preparado para mim."

Acho que se eu levasse o suicídio a sério, esta seria a base da minha última carta. Mas acreditem que não levo:) Devo até confessar que a escrevi mais por gozo e piada:D Que idiota. LOL.
Mesmo tendo em conta tudo o que se passa na minha vida. Por pior que possa pensar. Por mais exigente que possa ser. Por mais crítico que seja. A verdade é que seria um desperdício o mundo despedir-se de mim. Tanto potencial, tanta força, tanta alegria, tanto amor, tanta vontade de dar, de distribuir, de atribuir, de contribuir que continua por lapidar.
Pela vida, que tenho sorte em levar. Tenho a responsabilidade social de o aproveitar ao máximo. Eleva-lo ao limite. Como cidadão do mundo não tenho o direito de a desperdiçar. Não chega chorar nos cantos, metafóricamente falando. Há que ter atitude e acção. Molhar os sapatos e entrar em cena.
Por exemplo, vejo à minha frente um pai a empurrar o filho numa bicicleta no intuito de este aprender a andar. Mas enquanto o rebento não começar a pedalar, a bicicleta nunca andará por si só. O medo é grande pelo desconhecido, pelo imprevisível. Mas a recompensa por arriscar na vida poderá ser maior. O pai bem sabe, o filho bem poderá ficar a saber.
Por isso a minha vida ainda tem tanto para dar, não se vão ver livres de mim assim tão facilmente.
Estou cá para ficar;)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Meaning of life

Depois da tempestade vem a bonança. O velho ditado lança nos um repto de esperança. Quando batemos no fundo não haverá outro caminho a tomar que não o de subir.

Já me disseram que eu tenho uma visão sombria sobre o sentido da vida cá na Terra. Nada a ver com o filme cómico dos Monty Python. Mas como tudo vida, tudo depende do ponto de vista de observação. Não sei, digam-me vocês.
Basicamente, afirmando francamente e friamente, nós estamos cá nesta vida humana para sofrer.
Agora o porquê e o modo de interpretar tais palavras.
Quando é que sentes mais falta de alguma coisa? Quando não a tens. Tão simples quanto isso.
Eu acredito que depois desta vida podemos atingir a felicidade eterna no céu. Mas para isso é necessário saber valorizar a felicidade. Como é que a da-mos valor? Quando não a temos. Ou seja, quando estamos em baixo, quando estamos a passar por um mau bocado, quando somos infelizes. Só assim sentimos falta da felicidade e a da-mos valor. É o abc da economia, quanto maior for a procura, maior será o seu valor.
Agora a questão será: o que nos faz feliz? Do que é que necessitamos e não temos? Tal como os gostos, que não se discutem, o que nos trás felicidade difere de pessoa para pessoa. Depende das nossas necessidades, das nossas ambições, das nossas expectativas, dos nossos sonhos, dos nossos limites. E onde o limite social toma peça essencial. Não é difícil de imaginar que as ambições de quem nasce numa sociedade ocidental é diferente para quem nasce num país africano subnutrido.
Já o disse noutras ocasiões, mas no meu caso essencialmente o que me faz feliz é ver o próximo feliz. Só esse simples facto já me deixa satisfeito.

Não quero com isto dizer que devemos procurar ser infelizes e desistir. Antes pelo contrário. Até porque não sentimos falta de uma coisa pela ausência da mesma, mas porque a queremos não a conseguimos ter.
Para além disso, é nos piores momentos que mais exigimos de nós próprios, e onde podemos crescer mais. É na batalha contra o mal que se forjam os grandes homens. Não evoluímos se ficarmos sentados debaixo da bananeira. Se tivermos tudo oferecido numa bandeja não aprendemos. Temos que ir a baixo e aprender a subir.
Ir ao fundo. Ao bater no fundo podemos imaginar que estamos na raiz, a descobrir os conceitos básicos da vida para reconstruir um futuro melhor. Olhamos de baixo para cima e traçamos metas sobre uma visão global e completa. Pois do chão só podemos olhar para cima. Mas se subirmos uns degraus, passamos a ter duas visões, para cima ou para baixo. E nunca conseguiremos observar para onde vamos, se para cima ou para baixo, simultaneamente. Por isso, ao bater no fundo, dá-nos a oportunidade única de repensar e analisar correctamente o futuro onde o céu é o limite. A felicidade eterna.

Faz praticamente uma semana que a terra tremeu sobre o pobre povo do Haiti. Não pára de passar na televisão notícias de sofrimento e de tristeza. Sem água, sem comida, sem as condições mínimas de vida. Feridos amontoam-se nos hospitais improvisados.
Mas por outro lado é nestes ambientes que encontramos o altruísmo extremo. Gente que abdica da sua rotina diária para salvar e ajudar aqueles que mais precisam. Sejam por ócios do ofício ou por vontade própria de um voluntário. O prazer de ajudar sem pedir nada em troca. Basta ver um sorriso genuíno de felicidade de outra pessoa.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Evitar a parede.

A vida nunca nos corre como a gente quer. Como a sonhamos ou imaginamos. Seja para melhor, seja para pior. E se da última vez vos falei de expectativas. Hoje falo-vos do modo como podemos interpretar o resultado. Naturalmente que se as coisas correrem melhor do que imaginamos, penso que só há uma saída: ficarmos felizes e contentes:)
Mas como o futuro só a Deus pertence, as desilusões, os maus resultados, a derrota também podem ocorrer.
Por isso, devemos resignarmos a sermos derrotados? Devemos desistir? Pois até se diz que: se não os consegues vencer, então junta-te a eles:) Ou devemos insistir com a nossa posição até ao fim dos tempos? Bem, não existe e nunca existirá uma resposta exacta, científica, única. Como tudo na vida depende das situações. Tudo é relativo e tudo é subjectivo.
Mas uma coisa é certa.

Há que saber levantar a cabeça, pois só assim é que conseguimos ver o que o futuro nos reserva à nossa frente.

Há que saber controlar as emoções e o descontrolo emocional, pois facilmente fazemos ou dizemos aquilo que não devemos nem queremos. Tal como vemos em supostos exemplos de sucesso num campo de futebol a terem comportamentos estúpidos e inexplicáveis.

Há que ter uma mente aberta e flexível, para podermos ter poder de choque e agilidade para nos escaparmos para melhores terrenos. Para podermos observar o outro ponto de vista e não sermos limitados.

Há que saber quando é que chegamos ao fim, para não prolongarmos o sofrimento. Encontrar o ponto morto. Aceitar a realidade. Não estagnar, pois água tépida não é boa água.

E há que saber renascer, encontrar novos caminhos e soluções. Procurar o plano B como caminho alternativo. É como a beleza do correr da água sobre a montanha. Começa a cair numa direcção, mas ao encontrar o primeiro obstáculo à sua frente a água não insiste contra a rocha, mas ao invés contorna-o. Criando a beleza irregular de um riacho ou uma cascata.
Já as próprias leis da física o afirmam: O trabalho realizado entre dois ponto é sempre o mesmo independentemente do caminho tomado:)
Por isso há que ser realista e pensar positivamente. Solução existe, só precisamos é de saber qual o caminho até lá.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Sheng Dan Kuai Le e Xin Nian Kuai Le 2010



Mais um natal...mais um ano...
Muita coisa se passou de bom e de mau. Há que aprender com os erros do passado e planear o futuro.
Quebrar com as correntes que nos atrasam e partir para novos rumos e destinos. Ano novo, vida nova.
Este natal uma das muitas prendas que vou oferecer é um livro muito interessante sobre reavivar a memoria. E tem conselhos muito simples que se pode implementar no dia-a-dia. Por exemplo, em vez de escovarmos os dentes sempre da mesma forma, um dia escovarmos com a mão oposta.
Ou seja, coisas simples que nos levam fora da nossa rotina. Dão um encanto diferente a cada dia e os torna únicos.

Por isso, o que vos desejo é que saibam sair da rotina, não se deixem prender com a moleza da vida. Façam uma coisa diferente todos os dias. Sejam coisas simples, como escovar os dentes, sejam fazer grandes planos para grandes alegrias.

E então para quem ficou a pensar desde o ano passado...
um ano depois
...Sheng Dan Kuai Le e Xin Nian Kuai Le 2010... que significa simplesmente Feliz Natal e Feliz Ano Novo de 2010:D

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Why technology?

Ahhh pois é.
Cada vez mais a nossa sociedade está embrulhada num mundo tecnológico. São computadores, são telemóveis, são aparelhagens, são televisões, são carros electrónicos, são luzes, câmara, acção.
A electricidade, os circuitos, os transístores estão por todo o lado. Não é que me vou queixar de agora encontramos redes sem fios por todo o lado. Estarmos rodeados de radiações de telemóveis. Não, não é isso. Porque há muito que temos transmissões de rádio ou satélites.
Mas não estamos nós a ficar viciados em tecnologia? Tudo em excesso faz mal devia ser aprovado como um axioma que demonstra que podemos estar a percorrer um caminho perigoso. Será a saga do Terminator uma utopia?
Não é que seja propriamente mau. Até porque ninguém pode negar que o telefone e a internet vieram encurtar distâncias em tudo. Não podemos negar que um despertador é mais eficiente que o cantar do galo. Não podemos ignorar que uma maquina de lavar loiça ou roupa nos livra de uma carga de trabalho. Basicamente as máquinas vêm nos facilitar a vida. Tornando as coisas mais eficientes e eficazes.
Mas o reverso da medalha é quando elas falham. Estamos a chegar a um ponto de dependência que já não sabemos o que fazer sem elas. Cai o Carmo e a Trindade se nos falta a luz. Os deuses estão loucos se o carro avariar ou o telemóvel não funcionar. Estamos viciados. Que a brigada anti-doping não nos apanhe:)
Por isso há que saber voltar ao básico. Valorizar o que realmente interessa, o próximo e a vida.
Eu tenho de fazer meia culpa, estudei na área, trabalho na área e vivo na área da tecnologia. Mas adoro fazer actividades outdoor, adoro o convívio e o contacto pessoal, adoro sol, luz e natureza, e pois claro adoro windsurf:)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Futuro só a Deus pertence.

Já alguma vez pensaram no controlo que temos nas nossas vidas?
Não imagino que possamos estar dentro do Matrix, mas há tanta coisa que não controlamos que parece insignificante o nosso poder. É claro que somos nós que decidimos se fazemos o bem ou o mal. Se vamos pela esquerda ou pela direita. Claro que mesmo as nossas pequenas decisões influenciam a nossa vida. Como a percorremos, como a moldamos, como a criamos.
Mas ninguém prevê se amanha não vamos estar envolvidos num acidente. Ninguém consegue controlar e antecipar com exactidão o comportamento do próximo. Ninguém controla o meio que o envolve. Ninguém pode, consegue, sabe ao certo.
Por exemplo, a minha viagem do Cairo para Dahab. Planeei ir de autocarro de Sharm El Sheikh para Dahab, mas acabei por me aventurar ainda mais e ir na companhia de backpackers na traseira de uma pick-up:)
Ou por exemplo, neste momento estou à espera para ir à medicina do trabalho, quem sabe se eles descobrem que eu tenho uma doença rara e maligna, e que me vai obrigar a mudar de vida, a passar a ir regularmente ao hospital, a tomar mil e um medicamentos só para tentar voltar à vida que sempre conheci?
Ou nunca sabemos quem vamos encontrar ou conhecer ao virar da esquina. Quem sabe se aqui na recepção não vou conhecer a mulher da minha vida? ;) Então nestas viagens pelo mundo fora, principalmente a solo, acabamos por conviver e conhecer muita gente. Não é que vamos manter contacto com todos eles, mas um ou outro há-de ficar.
A vida está cheia de imprevistos. E ainda bem, é isso que dá alegria e faz mover as nossas vidas. A minha ida para Dahab deu-me uma experiência e uma história para a vida, muito mais do que podia imaginar. Não teria gozo uma vida onde poderíamos planear e antecipar tudo o que iria acontecer. Seria uma vida sem sal.
Claro que podemos e devemos planear para prevenir o futuro e acautelar imprevistos indesejados. Mas temos que compreender que não conseguimos controlar tudo.
No fundo a única coisa que podemos realmente fazer é estar atento à convocatória e tomar em consciência as nossas próprias decisões. Estar atento às oportunidades. E a cima de tudo saber viver com tais opções e as suas consequências.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Hope There's Someone"

O que é suposto fazer uma pessoa quando a vida lhe corre mal? Quando não estamos satisfeitos com o que temos? com a vida que levamos? com o mundo que nos rodeia?
Quando tudo e mais alguma coisa está mal?

Ouvir "Hope There's Someone" do Antony and The Johnsons e pegar numa faca...? Naaaa... Demasiado fácil. Sem interesse nenhum. E claramente nada cristão:)

Ouvir Emir Kusturica é muito mais interessante. Quem nunca ouviu falar no "Pitbull Terrier" do filme "Gato Preto, Gato Branco"? Neste momento passa "Djindji Rindji Bubamara", quanto mais estranho melhor:)

Mas se uma musica nos anima ou desanima, certamente não resolve os nossos problemas. Quem sabe porque é que em JSF não consigo encontra ou ir buscar parâmetros passados por componentes implementados por facelets? De alguma forma são acedidos. Mas não por mim:S
A vida pode ser um bicho de 7 cabeças. Mas pensando de um modo positivo, há sempre gente pior. Só pelo facto de terem a sorte de poderem estar a ler o meu blog. Já ai estão bem melhor dos que não têm esse privilégio:D
Mas se calhar é mesmo isso que mais mexe comigo. Com o que eu disponho, com as oportunidades que me aparecem pela frente. Eu devia ter obrigação de fazer mais e melhor. Não me deixar relaxar nem parar.
É verdade que o que tenho já será fruto do meu trabalho e empenho. É o conceito do dar e receber. Mas uma pessoa quer sempre mais e melhor. Não nos devemos contentar com o que já temos.
E eu estou a precisar de mais e melhor. De ser mais exigente com o que faço. Recolocar metas para cumprir. E não estagnar. Parar é morrer.
A vida pode ser lixada. Ainda bem, porque se fosse fácil não tinha interesse nenhum. Não havia desafios. Não haveria a recompensa de dever cumprido.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Numa esplanada perto de si.

Hoje e agora vai ser momento histórico. Vai sair o primeiro de muitos posts do meu novo eeepc:) Vinha eu na semana passada de uma frustante oktoberfest à portuguesa e decidi virar em direcção ao Colombo. Só sai de lá com este bebé nas mãos:) Sim, bebé pois é minusculo. Optimo transportar para qualquer lado. Duração de bateria parece rondar as 8h com uma utilização normal, se bem que o fabricante fale em 10,5h. Não frisam é que são valores recolhidos no seu mundo perfeito. Só não dá para uma coisa... trabalhar. Fogo.... que pena... ou não:)
Mas sendo assim, vou poder escrever post muito facilmente e em qualquer lado. Só me falta mesmo arranjar uma ligação wireless 3G e fico 100% móvel. A partir de agora não se surpreendam se alguma vez me encontrarem na esplanada da Brasileira a escrever sobre os meus pensamentos e a vida. A observar os transeuntes e os seus comportamentos.
Isto é uma das coisas que me dá prazer fazer. Não é tentar entender a vida humana nem o seu comportamento. A sua complexidade é enorme, as variaveis são infinitas e os resultados imprevisíveis. Não digo que não se possa tentar.Até porque há pouco tempo mandei vir um livro que se intitula: "Predictably Irrational - The Hidden Forces That Shape Our Decisions" de Dan Ariely. Quando acabar de o ler prometo escrever sobre ele:) Mas uma coisa temos que ter em mente logo à partida, nunca saberemos tudo.
O meu focus não é mesmo entender, mas simplesmente observar a vida. Ela tem tanto de belo como de perfeito. O modo simples como um transeunte passa descontraidamente uma passagem de peões. Como um grupo de amigos se divertem às gargalhadas. Ou como elas olham para eles e vice-versa. É simplesmente vida.
Com a crise toda que atravessamos, com os problemas emocionais e não emocionais. Acho que nos falta momentos de sossego e viver simplesmente a vida. Fora de preocupações e problemas. Só cá estaremos uma vez. Só vivemos o momento uma vez.
Não deixem de aproveitar as oportunidades.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A lei da oferta e da procura.

Um bom economista sabe que o que dá valor a uma coisa é quando há pouco oferta para muita procura. É assim que funcionam os mercados.
É por isso que damos mais valor às coisas únicas. Sejam coisas materiais ou não, sejam espirituais, sejam momentos da nossa vida.
A raridade das coisas é valorizado e muito. A Guernica do Pablo Picasso é única, é raro, inúmeras pessoas gostariam de o possuir, por isso o seu valor é incalculável.
De um ponto de vista oposto. As coisas banais, que se tornam rotinas, acontecem mecanicamente, têm pouco valor e passam-nos ao lado da vida. Se passamos uma semana inteira a fazer sempre a mesma coisa, dias e dias a fazer sempre o mesmo. Não é verdade que de repente já é sexta-feira? O tempo passa num ápice. Ou seja, essa semana pouco nos importou, guardamos pouco em memória para mais tarde recordar.
Há que rodar, há que mudar, há que alterar. Há que ser imaginativo e inventar. Há que ser diferente.
É por isso que uma boa empresa deva ser diferente e mudar regularmente. Principalmente inovar. Para que os seus produtos e serviços não caiam na banalidade e percam valor.
É por isso que nosso dia de aniversário é diferente dos restantes. Não é todos os dias que fazemos 18 ou 20 anos, ou seja que idade tivermos. O tempo não volta para trás e aquele dia é único. Na realidade todos os dias são únicos e por isso devemos aproveita-los ao máximo. Mas o aniversário tem sempre um significado especial. Ou pelos menos é uma boa razão para o tornarmos um dia mais especial que os demais:)
É por isso que tento ser diferente, ser uma espécie rara, ser único. Para ter importância. Naturalmente tento distinguir-me por bons motivos, por boas razões e por bons exemplos. Destacar-me pela excelência. E não ser banal.
É por isso que não costumo sair à noite todos os fins-de-semana. Imaginem que as miúdas me vê todos os dias na noite. Qualquer dia já é tão normal e já estão tão habituadas de me ver, que já lhes passo ao lado da vida LOL.
É por isso que estas minhas palavras são importantes, pois são únicas e raras. O meu pensamento é único, é meu. Mas por solidariedade, sem custos, partilho com vocês:)
É por isso que o carácter e a personalidade de uma pessoa é tão importante. É o que nos molda, que nos identifica, que nos caracteriza, que nos individualiza.
Somos seres únicos, cada um com o seu grau de importância. Mais para uns do que para outros, mas temos valor. Temos que saber valorizar-nos a nós próprios. E não devemos menosprezar o próximo, pois também ele tem o seu próprio valor.

domingo, 10 de maio de 2009

Trio d'Ataque: O casamento.

Hoje chove em todo o país. Mas ontem enquanto chovia em Lisboa, no Porto encomendava-se sol. O protocolo assim o exigia.
Quem? Gente bonita vestida a condizer.
Onde? N41,22045º W8.61261º
Quando? 9 de Maio de 2009
Porquê? Casamento de gente importante.

Um casamento dura tipicamente entre 8 a 10 horas. Durante essas horas muita coisa acontece. Mas muita coisa acontece antes e depois deste particular período das nossas vidas.
Antes, há toda uma preocupação de se organizar as 8 a 10 horas perfeitas. Escolhe-se local da celebração do matrimónio, seja ele religioso ou não. Visita-se quintas e experimenta-se ementas. Escolhe-se convidados e convidadas. Prepara-se convites e road-book. Arranja-se fatos e gravatas. Faz-se a manicure e pedicure.
No depois, espera-se uma vida a dois que se poderá tornar a 3. Ou a 4, ou a 5. Se forem gémeos saltamos 1 ou mais números:)
Nas horas que contam ser perfeitas, como tudo na vida nem tudo corre como planeado.
Gente que se perde no caminho, gente a mais, gente a menos. Comida a mais, comida a menos. Horários encurtados ou alargados. Uma das coisas mais difíceis de planear num casamento é mesmo a organização das mesas. Infelizmente não é praticável encaixar toda gente na mesma mesa, e por isso é necessário dividir para conquistar. Mas infelizmente é impossível agradar a gregos e troianos. E no final há sempre alguém que sai frustrado.
Mas o que nos torna únicos é mesmo a maneira como sabemos lidar com os imprevistos. Com o que não sonhamos nem planeamos. Nada corre como idealizamos, seja para bem ou para mal. É preciso é saber encarar obstáculos com optimismo. Pois se nos "portamos bem" as coisas hão de correr pelo melhor.
Mas independentemente do planeado, nada ou quase nada impede que haja sorrisos tridentes perante cameras cintilantes. Passos de dança com jeito ou menos jeito. Passeios e beijos ao luar. Palavras e conversas trocadas. E comida para alimentar um batalhão inteiro. Desde cocktail, aperitivos, entradas, prato de peixe, prato de carne, sobremesa, bolos, fruta, mesa de queijos e uma ceia de tudo um pouco. Claro está, tudo regado por vinho branco ou tinto, água ou sumos, inhas ou oscares, no fundo tudo o que o bar servir.
No fundo não há preço para testemunhar a felicidade de dois pombinhos e sus muchachos y muchachas de la vida numa ocasião tão especial.

Parabéns ao novo casal Maria Eugénia "Geninha" e Rui... Miguel. Quem?!
Será que fui ao casamento errado? Ou foi efeito Queima da noite anterior? que o digam os muchachos do gurosan :D
Mas claro que sei quem são.
Desde que um lisboeta e uma tripeira se conheceram durante a geração mIRC. Desde que um trio que afinal era quarteto se atreveu a conhecer uns quantos alfacinhas.
Volvidos vários anos de histórias para contar (curiosamente uma delas está presente neste blog desde o primeiro dia), finalmente há casamento.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pré-Verão em Porto Covo

Já o ditado dizia: "Abril, águas mil". E não é que a chuva e o frio terminaram exactamente no dia 1 de maio. E ainda bem, pois permitiu termos um excelente tempo de verão num fim-de-semana prolongado:) Milhares rumaram a sul, à procura de um estágio de verão fora de época num Allgarve solarengo. Eu desta vez fiquei-me pela costa alentejana, mais concretamente Porto Covo.


Excelente vila piscatória cheio de histórias para contar. Desde pessegueiros que não dão pêssegos, mas dão merda de gaivota. Ou "Oh lindas" que são barcos mas da beira mar não são.
Até nem faltou neste pré-verão as habituais filas de transito de regresso a casa, recheadas de acidentes e pára-arranca. Novidade só mesmo o facto da ponte da revolução estar milagrosamente tão desafogada, ao contrário do seu vizinho descobridor. Pessoal, cravos foram a semana passada e os planos de demolição já estão caducados. A radio Capital bem tinham razão na informação de trânsito, não tinha era muita audiência:)

Mas enganam-se aqueles que já pensam em trocar as camisolas pelos bikinis, pois a borboleta continua a bater as asas no outro lado do mundo. As nuvens e o vento frio devem voltar já no próximo fim de semana:S Esperemos que esteja enganado, pois next stop: Porto tripeiro. E não pode haver casamento sem fonte da vida.
Contudo ainda falta uma semana de árduo trabalho pela frente, por isso até lá gozem o quanto puderem pois só se vive uma vez.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Se a nossa vida fosse um jogo de computador.

Para começar, podíamos escolher o tipo de vida que gostaríamos de levar. Ser um gangster ou mercenário. Ser multimilionário ou simplesmente o puto ao virar da esquina. Podíamos ser inclusivamente um carro ou um gato. Ser um gato tem o seu quê de curioso. Um gato tem sete vidas. Um gato cai sempre de pé. Um gato tem uma personalidade própria. Um gato tem garras e é astuto. Acho que se pudesse ser um animal, seria um gato.
Mas um jogo de computador tem muito mais do que escolher uma personagem.
Imaginem ter força ou energia infinita, na distância de um click podemos recarregar. Por exemplo o fim-de-semana passado foi surpreendente ventoso. Coisa rara em Portugal haver um fim-de-semana com tanto vento. Naturalmente tive que aproveitar para dar uso ao meu material de windsurf:) Mas como há já algum tempo que não faço e as condições estiveram tão adversas que sábado à noite já estava de rastos. Que bem vinha a calhar um Energy Pack da mafia:) Mesmo no domingo ao chegar à Lagoa de Óbidos, o frio e a moleza era tal que a ideia de só desfrutar do sol no abrigo do carro chegou a ser mencionada. Mas ainda bem que assim não aconteceu. Resultado: excelente dia de windsurf com 3,7 de vela. Para terem uma ideia, acho que foi a primeira vez que andei com uma vela tão pequena:D
Outra vantagem de um jogo de computador seria que poderia praticar front-loops sem o perigo que me partir todo. Ou entrar à maluca e matar todos os monstros sem sofrer consequências. Correr sem me cansar.
E então a maravilha do save and load? Poder gravar e poder voltar a trás. Is time travelling. Tentativas infinitas. Falhei um penalti? não há problema, voltamos atrás e tentamos de novo. Parti um copo? voltamos atrás e tenho mais cuidado. Comi chocolate a mais? voltamos atrás e emagreço uns quilos.
Seria um mundo sem responsabilidades, sem consequências reais. Porque no fim, desligo o computador e vou dormir.

domingo, 22 de março de 2009

Mafia Chinesa

Não, não é desta que vou admitir que existe na realidade. Antes pelo contrário, ultimamente tenho jogado ao Mafia Wars on Facebook, onde tenho evoluído com a minha própria máfia:)
Para atrair mais gente, as redes sociais têm apostado nas associações com jogos virtuais. Já não são só um rede de contactos e partilha, mas sim um servidor de jogos.
O mercado dos jogos virtuais é enorme. Toda a gente já jogou algum tipo de jogo regularmente. E diariamente milhões de pessoas continuam a jogar, online e offline.
Mas depois de passarem horas a jogar e olharem para o tempo que passou, nunca tiveram a sensação do vazio no tempo? O que é que eu fiz durante este tempo todo de útil e produtivo?
Um jogo pode ser viciante. Absorve-nos totalmente e o tempo passa num ápice. Mas porquê?
O mundo virtual permite-nos escolher a personagem que vamos encarnar. Podemos ter uma segunda vida. Mas é o modo como evoluímos no jogo que nos torna únicos dentro desse mundo virtual. Não sendo necessariamente o modo de vida que levamos na vida real. Alias, muitas vezes é aquele 'eu' escondido e obscuro que se liberta num mundo irreal. Em que no mundo onde vivemos não se adequa, mas num ambiente controlado e omisso sobrevive gloriosamente. O pior é quando esse lado oculto é transportado do mundo virtual e se torna real. Originando, mediáticos massacres em escolas, ou eventualmente casos de esquizofrenia.
Contudo, os jogos também têm coisas positivas. Por um lado, distraem-nos e relaxa-nos, onde num mundo cada vez mais atribulado é necessário tirar algum tempo para nos abstrair e descansar dos problemas. Por outro lado podem ser didácticos. Os jogos puxam pela nossa imaginação, ajudam-nos a ser criativos. Os jogos de estratégia ajudam-nos a pensar e raciocinar. Temos jogos de destreza e aptidão mental. Até podem ser culturalmente interessantes, pois muitos dos jogos absorvem conceitos da Terra que diariamente habitamos. Exemplo ideal, a saga do Civilization. Onde para além da criação de uma civilização para o domínio mundial, existe uma evolução cultural e tecnológica com base na nossa humanidade. E inúmeras são as informações sobre os vários povos, monumentos, tecnologia, etc. Uma autêntica enciclopédia.
Mas como tudo na vida, jogar também deve ser feito com moderação. Tudo em excesso é mau. Mesmos jogos inofensivos ou mesmo educativos. Quando jogamos, estamos a viver outra vida. A nossa, real, fica em suspenso. Parado numa cadeira ou sofá. Onde tipicamente só se mexem os olhos e as mãos. Se bem que hoje em dia, e cada vez mais, o jogos, principalmente nas consolas, permitem uma interacção com o jogo mais evoluído. Um simples teclado ou um rato já não bastam. Agora há comandos xpto, óculos virtuais, pedais, guitarras ou mesmo baterias para bandas. A tecnologia é cada vez mais avançada, tornando o irreal cada vez mais real. Com um único objecto, de nos envolver cada vez mais no mundo virtual do qual não vamos querer sair.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Para lá do Marão, mandam os que lá estão.

Este ano passei um aniversário bem diferente aproveitando um fim-de-semana prolongado pelo Carnaval. Na presença da minha irmã gémea Sara, do igualmente aniversariante Rui e da amiga Francisca fomos para fora cá dentro.
Subindo e descendo serras e montanhas. Percorrendo centenas de quilómetros e quilómetros, encontro para lá da Serra do Marão um mundo distante a qual lhe chamam aldeia de Montesinho. Situado no Parque Natural de Montesinho a escassos quilómetros da vizinha Espanha.


Uma paz de sossego embelezado com uma magnifica natureza rural. Ar puro e fresco. Um sol radioso sobre a luz branca da neve que perdura nos pontos mais altos. O envolvimento com a natureza é tanta que na última noite somos brindados, a meio caminho da serra, pela imponente presença de um magnífico veado.
Toda a zona envolvente é relaxante. O gozar dos simples prazeres da vida.
A comida, à boa maneira portuguesa, é maravilhosa. Javali com castanhas é uma delicia:-)
E quando se fala em comida, tem que se falar em festas. Animação é coisa que não falta na santa terrinha. E em Podence nesta altura do ano só se fala nos Caretos. Enorme animação e folia que dura vários dias.


A vida quotidiana que se leva nas grandes metrópoles merece uns dias de escape. O stress todo do trabalho, da crise, do tempo, etc. Nada melhor do que contemplar o Portugal profundo que de tão maravilhoso tem. Apesar da população cada vez mais envelhecida, mais tradicional se torna.
Não é todos os dias que podemos proporcional à Anabela um dia diferente cheio de sorrisos. É esta alegria que devemos querer, do calor humano, de um simples gesto que sem custo nenhum podemos mudar o dia de uma pessoa.