sexta-feira, 17 de abril de 2009

Disparatar às tantas da manhã

Hoje tenho voo marcado para Barcelona para um daqueles fim-de-semana inesquecíveis:)
O problema é que o sol está quase a nascer e eu ainda estou acordado a resolver problemas de Java Heap Space, NullpointerExceptions, "cannot insert null" em campos obrigatórios da BD. E a aborrecer-me por não dar nada de jeito na televisão enquanto espero por release-local-code, por compilações, deploys, drops all e criação de tabelas, pelo arranque da base de dados ou do servidor.
A quantidade de tempo que uma pessoa perde em fazer nada. As máquinas e as tecnologias são cada vez mais avançadas, cada vez mais rápidas. Mas a exigência também é cada vez maior.
Que bom seria a idade da pedra. Poder passar o dia à volta da fogueira de papo para o ar:) Ou ser um gato ;)
A tecnologia é bom. Vem ajudar os preguiçosos e comodistas. Permite-nos chegar à lua e ao além. Descobrir doenças que toda a gente ignorava. Dá dor de cabeças a aqueles que nada pescam de computadores e aos que pescam mas que já estão fartos dos erros, das más implementações, das falhas, dos bluescreens. Mas curiosamente ainda não estamos na era do Terminator e por isso a tecnologia continua a ser um reflexo da imagem humana. Logo estas imperfeições só vêm demonstrar o quão imperfeitos somos. Ninguém é perfeito. O melhor que podemos fazer é tentar minimizar os nossos erros.
Como por exemplo, não fazer commits de código e esquecer-se de adicionar os novos ficheiros criados. Pois isso implica que toda a gente [neste caso EU] que fizer update deixa de conseguir compilar o código. E se não compilamos o código, não podemos testar o nosso trabalho. E ficamos parados até percebermos o que está a falhar. Depois lá tem que vir o martelo, pois o que dá mesmo vontade é partir tudo e seguir para outra.
Desta só para melhor? não. Desta para maluco. Mais do que já sou:)

Sem comentários: