domingo, 31 de julho de 2011

Do we need another social network...google+?

Hoje em dia, quem não tem uma conta de facebook está excluído socialmente. Cada vez se passam mais coisas pelas redes sociais. São os alertas e mensagens de aniversário, são os convites para eventos, são as partilhas do estado de espírito, são as fotografias de uma grande viagem, são os gostos musicais, é a difusão de informação noticiosa, piadas, acontecimentos, tudo!
Tudo é partilhado com certas reservas de privacidade. Privacidade essa que ainda não convence toda gente. E digo com razão. Primeiro temos que ter consciência que estamos a partilhar informação com uma instituição privada, que é livre de mudar as regras do jogo. Inúmeras vezes, já realizaram alterações no modo de funcionamento sem avisar nem dar opção de escolha.
Naturalmente que uma rede social só funciona se as pessoas aderirem e terem confiança que vão partilhar em segurança. E por isso essa é a imagem que têm que transmitir: confiança. Mas não invalida que nos interroguemos, será que são mesmo de confiança? existe alguma entidade independente e respeitável que nos garantam isso?
Uma rede social não deixa de ser uma entidade privada que para sobreviver tem que gerar lucro. E quando o dinheiro está a cima de qualquer valor social, então está tudo perdido. Não estamos a falar de uma instituição pública que tem uma responsabilidade social, que está ao abrigo de leis sobre protecção de dados e que é vigiada por autoridades.


Então e agora que apareceu mais uma rede social? O google+. Onde o nome diz tudo, a rede social da google. Cheia de ideias novas, focadas em colmatar as falhas do seu maior opositor, o facebook. Direccionado a partilhar o que nos interessa em contra ponto de partilhar tudo com todos. Eles apostam no conceito de círculos de contactos, para limitar a informação partilhada. Curiosamente, algo que é possível no facebook, contudo não tão intuitivo como demonstra o google+. 


Mas estaremos disponíveis para confiar noutra empresa? Mais uma vez, socialmente estamos a ser forçados a isso. Pior, como hoje em dia já usamos tantas aplicações do google, o futuro passa por nos forçarem a usar a sua rede social. Este vídeo é uma demonstração disso mesmo. Penso que o seu objectivo passar por ser uma publicidade não paga ao google+. Mas a leitura que retiro pode ser assustadora, tudo o que usamos é google. Antes mesmo de ser uma rede social, já temos grande parte da nossa vida nas mãos da google. Seja gmail, seja picasa, seja youtube, seja blogger, seja reader, seja calendar, seja sites, seja documents, seja chrome, seja maps, seja o próprio search. Isto só para indicar, talvez os mais usados, pelo menos por mim.



Faz sentido que o rumo a tomar pelo google seria este. É verdade que agrupar tudo no mesmo sitio facilita-nos a vida. Só temos que lidar com um login, com uma identidade, com um local de informação. Temos que admitir que têm boas aplicações e que são úteis (também é verdade que compraram dos melhores).
Mas a questão é: será que queremos dar esse poder ao google?

Para finalizar uma noticia de última hora que vem ao encontro disto mesmo:

Google+ incautiously erases user accounts (-5)

Over the weekend, Google began unceremoniously disabling large numbers of Google+ accounts for usernames that violate the company’s real-name “community standards” or terms of service. Google reportedly closed accounts that used fake names, company names, nicknames, stage names, and even people who were using multiple accounts. In some cases, the people whose accounts were affected were only blocked from Google+, but in other cases users were no longer able to acces their Gmail, Google Docs, or other Google products. Lots of apparently innocent accounts were caught in the crossfire, while there are still a zillion Lady Gaga impostors with Google+ accounts. Even worse than the way Google botched this was that it didn’t communicate very well about what it was doing and why.

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