quarta-feira, 16 de abril de 2008

Trabalhar e Estudar: O pior dos dois mundos.

Uma pessoa sai da universidade para começa a trabalhar. Horários fixos das 9h às... até quando for preciso. Com problemas que nunca mais acabam, toda a responsabilidade a cair sobre nós. Em último caso será para quem nos substituir, mas espero que não cheguemos a tanto:)
Mas começa-se a trabalhar e diz-se logo que o tempo de universidade é que é. Ai que saudades. Borgas e festas todos os dias. Sem horários fixos e 24h sem responsabilidades. Se não é hoje, é amanha.
Claro que depois existe o reverso da medalha: Por um lado ganhamos independencia financeira; pelo outro lado ganhamos noitadas a estudar.
Como contra-balançar entre os dois? e que tal os dois? Independencia financeira e 24h sem fazer nada. Querem melhor do que isto?
Mas a realidade é outra. Se juntarmos 1+1, temos que levar com o bolo todo.
E isso tem sido os meus últimos dias. A preparar-me para a certificação de SCJP daqui a uma semana. Incrível mas o tempo não cresce. Como é que ainda há gente que acredita na teoria da relatividade do Einstein. Mas mesmas 24h que todos nós temos direito, há que trabalhar e estudar. É acordar cedo e cedo erguer. Uma duzia de horas no desgaste do trabalho e voltar a casa para estudar enquanto os olhos se mantiverem abertos. Às tantas da manhã lá descansamos as poucas horas que temos antes de voltar a erguer.
Nem nos fins de semana nos safamos. São só dois dias em sete. E pois claro o sacrifício de abdicar de tudo. Abdicar da nossa vida por meros trocos, e por umas palavras no curriculum vitae, que nem a ouro são banhadas. Sim, este tipo de certificados pouco mais são do que ter o direito em colocar umas palavras mágicas no currículo. Certificação de conhecimento? Longe disso, aprendemos muito mais com a experiência no dia-a-dia do trabalho do que com o que decoramos para o exame.
Respeito bastante aqueles que por necessidade precisam de trabalhar enquanto estudam. A vida não lhes foi simpática. Mas mesmo assim, lutam contra as adversidades. E não terão menos oportunidades de serem felizes. Esses sim, merecem. É com estas comparações que reparamos que somos fracos. Estamos muito mal habituados.
Vocês não sabem a sorte que têm por terem tempo para ler o meu blog. Há quem não tenha.

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