terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O show da vida.

Há quem passa por isso diariamente, mas como simples mortal só posso imaginar.
Como seria namorar uma pessoa famosa? Alguém da praça publica que toda a gente conhece. Que não passa despercebido aos olhos de um transeunte.
Nada melhor do que dar um exemplo para dar uma visão mais realista. Por exemplo, se eu namorasse...hummmm...deixa cá ver...talvez a Vanessa Oliveira:D Rapariga bonita e simpática. Sim, será um bom exemplo:)
Imaginando que namorava a Vanessa, será que deixava de poder deambular à vontade num centro comercial? ou simplesmente no passeio da rua? Poderíamos almoçar ou jantar em qualquer lado? E ir à praia com ela? Talvez sentiríamos os olhos de estranhos a seguirem-nos. Eventualmente seriamos abordados por fãs. Certamente teríamos cuidado nas acções que tomássemos. Pois apesar de sermos todos pessoas de forma igual. Um passo em falso da nossa parte teria um impacto certamente diferente do que de um simples incógnito.
Depois, sendo a Vanessa alguém de adoração. Seria normal encontrar a sua imagem espelhada em outdoors, em revistas ou na televisão. Inclusive em imagens de fundo de computadores ou de telemóveis. Desde que a figura seja tratada com respeito, não vejo essa exposição como negativa, antes pelo contrário. Será símbolo de que há gente que gosta daquilo que ela representa. Mas claro que não deixa de ser constrangedor encontrares no pc de uma amigo a imagem da tua namorada. É que o ser humano é fraco e haverá sempre espaço para comentários.
Mas mesmo em conversas de café, o nome dela facilmente pode vir à tona. Seja na nossa mesa, como na mesa do lado. A curiosidade e fascínio por alguém conhecido será sempre maior. E então saber como será o resto do elenco do Fama Show e de outras personalidades? Pois conhecendo um, conhece-se logo dois ou três. Talvez eu próprio me tornaria um deles:)
Aliás, vendo bem, o meu próprio post é símbolo disto tudo. Alguém sortudo namora a Vanessa, e eu escrevo sobre a namorada desse alguém.
Por isso, certamente não será fácil lidar com tanta exposição. Com a perda de privacidade. Mas penso que no fundo, será tudo uma questão de hábito. Somos animais de hábitos. Nós humanos, habituamos-nos a rejeitar logo tudo aquilo que não conhecemos, aquilo que nos é estranho, aquilo que não nos é comum. Temos medo do desconhecido, do que está fora da nossa área de conforto. O que está mal.
Limitamos o nosso crescimento. O modo como observamos o mundo e absorvemos o seu conhecimento.

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