quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ave rara à solta

Serei demasiado bom? Serei demasiado sincero e verdadeiro? Serei demasiado bom rapaz e samaritano? Serei demasiado perfeccionista? Serei demasiado esforçado? Serei demasiado dedicado? Serei demasiado?

Porque sou único?
Haverá cara metade de mim? Serei assim tão especial e tão diferente do ser comum? Terei uma visão tão deturpada em relação aos meus pares? Serei uma anomalia da natureza?
Talvez.
A verdade é que por vezes não me consigo rever e encaixar nesta sociedade estranha. Conflituosa e perturbada. Egoísta e individualista. Materialista e monetária.
Talvez sejam só aqueles que eu quero ver. Talvez seja a minha visão viciada e influenciada. Talvez porque simplesmente eu procuro o que não existe. Exijo o impossível. Sonho com o imaginável.
Um mundo de bem. Um mundo querido. Um mundo feliz. Um mundo saudável e sustentável.
Eu sinto-me único. Ave rara em via de extinção que só pretende o bem para toda a gente. Com um modo de ver as coisas e de pensar cada situação de uma maneira diferente.
Mas no fundo, todos nós somos únicos. Alguns mais do que outros, num ou noutro sentido.
Ser e haver diferenças é positivo. Não somos monótonos. Não somos cinzentos sem graça. Variedade é bom em qualquer lado e em qualquer situação. Devemos variar no que comemos. Devemos variar no que falamos. Devemos variar nos caminhos que tomamos. Devemos variar no modo de olhar. Devemos ser.

1 comentário:

José Costa disse...

Our deepest fear is not that we are inadequate.
Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.

It is our light not our darkness that most frightens us.

We ask ourselves, who am I to be brilliant, gorgeous,
talented and fabulous?

Actually, who are you not to be?

You are a child of God.

Your playing small does not serve the world.

There's nothing enlightened about shrinking so that other

people won't feel insecure around you.

We were born to make manifest the glory of
God that is within us.

It's not just in some of us; it's in everyone.

And as we let our own light shine,
we unconsciously give other people
permission to do the same.

As we are liberated from our own fear,
Our presence automatically liberates others.

—Marianne Williamson