sábado, 22 de dezembro de 2007

Não existe sem partilha

Este post é dedicado a um grande amigo meu e provavelmente o meu único leitor, há que estimá-los:) Ele andou a queixar-se que eu já não escrevia nada há algum tempo. Por isso aqui tens:)
Na realidade não pretendo fazer disto um blog que escrevo diariamente ou com regularidade fixa. Muito dependerá da minha disponibilidade e disposição.
Mas como é de leitores que sobrevive um blog, vou tentar escrever sempre que puder. Se ninguém ler o que escrevo, basicamente é como que não existissem estas palavras. Morreriam comigo. Deixo a minha opinião e as minhas experiências, e se ninguém as ler, este blog não será mais do que um repositório pessoal da minha memória. Ela que viva para sempre:D

Tal como tudo na vida, se algo não for partilhado por outras pessoas é como que não existisse. As experiências que temos diariamente, muitas delas sozinhas, se não forem contadas ou partilhadas, elas só viverão na nossa memória e connosco desapareceram. Não estou a dizer que não devem existir pois poderão enriquecer-nos pessoalmente. Mas para o mundo e para a historia não existiu.
Há uns tempos a actriz Margarida Vila-Nova fez uma viagem à Austrália e escreveu um livro sobre a sua experiência. Claro que dele veio benefício financeiro, mas mais do que isso a sua vida e memória é partilhada, e enquanto sobre ela se falar numa conversa de café, ela sempre existirá para o mundo.
De um ponto de vista oposto, podemos imaginar que o primeiro homem a pisar a Lua não foi o Luis Amstrong, mas sim o meu vizinho do terceiro direito. Ele é que decidiu nunca contar a ninguém:) . E como tal, para o mundo conhecido e pelo que foi partilhado é assumido que o primeiro homem a tocar na face da Lua foi mesmo o americano e não o tuga do meu vizinho.
Claro que talvez esteja a exagerar um pouco no último exemplo, mas outros exemplos mais simples e mais prováveis se poderia enumerar. Principalmente se não negarmos a existência natural de sociedades secretas por esse mundo fora.

Mas como é de factos que alimenta a historia, é assim que ela existe. Pelo menos até prova contrário.
E assim se faz a história de hoje.

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