segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O antes e o depois

Estamos no final do ano e muitos são aqueles que fazem projectos para o futuro. Definem metas para este novo ano. O que eu vou fazer e não fazer com o tempo que tenho e não tenho.
Também nesta altura se revêm nos media os acontecimentos que passaram este ano. Os melhores e os piores momentos. E nós? reflectimos sobre o que fizemos este ano? tivemos bem ou tivemos mal? Ou será que fizemos isso há uma semana atrás na expectativas das prendas do Pai Natal? fomos bons meninos?:)
Mas para planear o nosso futuro, há que pensar no passado, saber aprender com o que fizemos bem e corrigir o que esteve mal. Saber tirar e estudar bem a lição. Uma reflexão sobre o nosso tempo. Não podemos corrigir o passado mas podemos rescrever o futuro.
Não devemos ficar colados com o passado. E se em vez aquilo fosse o outro agora seria assim? E se não fosse como foi então...? E se...? E se...? E se... A verdade é que o passado não vai mesmo mudar por mais que possamos desejar. Há que olhar em frente e dizer: Isto foi assim, agora terá que ser assado. As situações não se repetem, por isso aprender com o passado não é gravar e rescrever a situação para que no futuro possa ser diferente. Mas deviamos estudar a situação e tirar conclusões. Exactamente o que mesmo que devia acontecer na escola ou universidade. Ao contrário de decorar os passos da solução (mecanizar), temos que entender o problema e entender a solução (estudar). Se o problema varia de A para B os passos são outros, a solução é a mesma. E se o estudo fizer mesmo lógica, mais facilmente nos recordamos dessa lógica do que a memória gravada. Tal como um computador, suponho que o nosso cérebro, se comportará como uma memória Ram, que quanto mais informação conter, mais lento funcionará. E não será difícil entender que uma recordação ocupa mais do que a própria lógica.
Então há que estudar o passado para traçar o futuro. Não faz sentido dizermos que estamos presos ao presente, pois o tempo avança, quer a gente queira ou não. Temos é que decidir o que fazer com ele.

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