quinta-feira, 13 de março de 2008

O adepto

Vemos a nossa equipa do coração a jogar mal, a fazer maus resultados. E não podemos fazer nada. Será que se fossemos dentro do campo também teríamos a mesma atitude? será que não se consegue mesmo mais? Falta de jeito é uma coisa, falta de atitude é outra.
Sem atitude não se chega a lado nenhum. Atitude deve ser uma característica do nosso modo de vida. Em qualquer acção da nossa vida, sem atitude não vamos longe. Atitude é tudo.
O jogo devia ser a vida deles. Não são pagos por isso? Certamente o adepto faria muito mais se tivesse a mesma oportunidade. Em Quality of Service falei em dar o máximo, na prática os jogadores são pagos para darem um serviço. Nem um bom espectáculo conseguem dar.
Mas ser adepto é ser irracional. Quem não gosta de vencer? então porque continuamos do lado dos perdedores? Se estamos mal, porque não mudamos?
Apesar do desgosto profundo. Não deixamos de ver os jogos, com a ínfima esperança de haver uma reviravolta na atitude e na vontade de jogar. De se ter atingido o fundo e a partir de aqui é sempre a melhorar. Mas a verdade é que os jogos provocam uma amargura profunda.

Ser adepto é uma treta.

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