sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Quality of Service

Toda a minha vida pautei por tentar atingir a excelência. Principalmente perante o próximo. Pois ao darmos, também iremos receber;)
Lembro-me nos meus tempos de puto, em mais um verão no Algarve, depois de mais um jantar em casa dos meus tios. Todos os meus primos foram para a garagem jogar ping-pong e eu fiquei para trás a limpar com um pano a mesa do jantar. A minha tia passou por mim e disse-me para não me preocupar com a limpeza e que também podia ir brincar. Mas eu fiz questão de perder mais uns minutos do meu precioso tempo para acabar de limpar a mesa em condições. Se é para fazer, é para fazer mesmo, e bem. Há que ter empenho em todos os gestos da nossa vida.
Na empresa onde trabalho é nos incutido máxima entrega para satisfazer os nossos clientes. E é com grande desgosto que vejo serviços prestados de péssima qualidade. Serviços prestados essencialmente a pequenos consumidores, ao povinho. Situações inimagináveis que provocam revolta.
As empresas não funcionam sem clientes, por isso faz todo o sentido que os tentem satisfazer ao máximo. Mas infelizmente a mentalidade que impera no nosso cantinho é outro. Parece que para elas, nós é que necessitamos dos seus serviços e como todos prestam o mesmo serviço da treta, não há nenhum que se interesse a melhorar. Por enquanto a "globalização da china" não chega aos prestadores de serviços, mas não seria difícil de imaginar quem ganharia de entre os maus serviços, os do costume:)
Nos últimos meses tem me acontecido bastantes casos que me têm revoltado profundamente, ao ponto de não conseguir deixar de os exteriorizar.
Opto por escreve-los em posts distintos que irei publicar durante os próximos dias. Os casos são tantos e extensos (em alguns casos foi literalmente extenso no tempo) que se juntasse tudo no mesmo post, este acabaria por ser demasiado grande.
Por isso não percam os próximos episódios, porque eu também não:)

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