segunda-feira, 9 de março de 2009

Fim do sétimo dia.

Há uns anos atrás, as leis do socialmente admissível para um jovem estudante foram quebradas, ao ponto de participar em uma aula de matemática do "Prof. Einstein" a um feriado! Pensei que fosse o fim da vida tal a conhecia e que tudo era possível.
Mas afinal não há limites. Este fim de semana, pela primeira vez, não tive mesmo direito ao sétimo dia. A isso o trabalho exige.
Ninguém gosta destes desvios de plano. Somos contratados para uma coisa, mas as exigências são maiores e somos levados para maus caminhos. Contudo desde que estas excepções não se tornem regra, só nos fazem é bem.
Faz-nos sentir que conseguimos ir mais do que o normal, que somos capazes.
Faz-nos sair da rotina diária. Torna os dias únicos, e são estes os dias que iremos recordar até a eternidade, para o bem ou para o mal.

Além disso, será que conseguíamos exigir tanto de nós, se não gostássemos do que estamos a fazer? Eu gosto. E naturalmente torna as coisas mais fáceis. Não digo que vou fazer isto a vida toda, provavelmente não, espero que não. Tudo tem um prazo de validade. Mas vou gozando enquanto posso. Tirar partido das situações com que me deparo.

Agora tornar este tipo de vida uma rotina. Claramente que não. Mesmo gostando do que faço, não deixa de ser por obrigação. A vida pode ser muito mais do que trabalho. Amigos ou família, ou mesmo o windsurf:)

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